Recentemente, diversas empresas especializadas na fabricação de equipamentos utilizados na captação de energia
renovável se instalaram no estado da Bahia. Os investimentos nesse setor alcançam aproximadamente 16 bilhões de reais
e a expectativa é que a Bahia supere a marca de um gigawatt distribuído até a metade de 2016.
Tal processo ocorre pois esse estado
Gabarito comentado
Resposta correta: Alternativa E
Tema central: Captação de energia renovável — especialmente energia eólica — e sua relação com investimentos industriais em estados com forte potencial de recurso eólico.
Resumo teórico: A energia eólica depende de ventos favorecidos por litoral extenso, relevo favorável e bons corredores de vento. Estados com alta capacidade instalada atraem fábricas de aerogeradores e componentes para reduzir custos logísticos e aproveitar mão de obra local. No Brasil, organizações como a ANEEL, EPE e ABEEólica documentam a expansão da capacidade eólica, medida em megawatts (MW) e gigawatts (GW).
Justificativa da alternativa E: A Bahia é um dos maiores polos eólicos do país e, historicamente, ocupa posição de destaque (segunda colocação em capacidade instalada em vários levantamentos), o que explica a chegada de fabricantes e investimentos na ordem citada. O anúncio de superar 1 GW está coerente com o ritmo de expansão eólico local, justificando a alternativa E.
Por que as outras alternativas estão erradas:
A) Menciona expansão de energia solar no Pantanal — o Pantanal situa‑se principalmente em MT e MS, não na Bahia; além disso, o enunciado trata de atrair fábricas para energia eólica, não solar.
B) Cita a termelétrica de Candiota — esta usina fica no Rio Grande do Sul (carvão), não tem relação direta com abastecimento exclusivo de Salvador nem com a chegada de indústrias eólicas na Bahia.
C) Fala de Belo Monte no rio São Francisco — Belo Monte está no rio Xingu (Pará), e não no São Francisco; confunde localização e tipo de usina.
D) Afirma atraso em usina nuclear em "Caitité" — não há usina nuclear em Caetité (BA); há atividades minerais/uraníferas, mas não uma usina nuclear em construção que justificasse os investimentos descritos.
Dica de prova: Procure termos geográficos/tecnológicos que confirmem ou descartem alternativas (localização de usinas, tipos de energia, escala MW/GW). Pegadinhas comuns: confundir bacias/rios e nomes de municípios ou atribuir fontes de energia erradas a uma região.
Fontes recomendadas: ANEEL, EPE (Balanço Energético), ABEEólica — consulte esses órgãos para dados atualizados sobre capacidade instalada por estado.
Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!






