O Índice de Gini é utilizado para demonstrar a:
Gabarito comentado
Alternativa correta: B — Desigualdade social por meio da concentração de renda.
Tema central: o enunciado testa o conhecimento sobre indicadores de desigualdade econômica. Saber o que cada índice mede é essencial em Geografia Econômica, pois permite interpretar mapas, gráficos e políticas públicas.
Resumo teórico: o Índice de Gini quantifica a desigualdade na distribuição de renda (ou de riqueza) numa população. Varia de 0 (igualdade perfeita) a 1 (desigualdade máxima); muitas fontes também o apresentam em escala 0–100. Baseia‑se na curva de Lorenz, sendo a relação entre a área entre a linha de igualdade e a curva. Ex.: Gini=0,2 → baixa desigualdade; Gini=0,6 → alta desigualdade. (Fontes: Gini, 1912; Banco Mundial; IBGE)
Por que a alternativa B é correta: o enunciado pergunta o que o Índice de Gini demonstra. A resposta direta: concentração de renda e, consequentemente, desigualdade social. O Gini é usado por agências internacionais e governos para avaliar diferenças de renda e acompanhar evolução das políticas redistributivas.
Análise das alternativas incorretas:
A — Distribuição de população por região: ERRADA. Isso é medido por indicadores demográficos como densidade populacional, distribuição espacial ou mapas de população, não pelo Gini.
C — Escolarização por gênero: ERRADA. Escolarização é avaliada por taxas de alfabetização, escolaridade média, percentual por nível de ensino ou indicadores de gênero na educação (por exemplo, taxa de matrícula por sexo).
D — Estrutura racial da população: ERRADA. Dados sobre raça/etnia vêm do censo e de pesquisas socioeconômicas, não do índice de Gini.
E — Faixa etária da população economicamente inativa: ERRADA. Idade e inatividade são tratadas por pirâmide etária e taxa de dependência/participação no mercado de trabalho, não pelo Gini.
Dicas de prova: ao ver "Índice de Gini" vincule imediatamente a desigualdade/concentração de renda. Descarte alternativas que tratam de composição demográfica (idade, raça, regionalidade) ou educação — são conceitos distintos com indicadores próprios.
Fontes recomendadas: Banco Mundial (indicadores de desigualdade), IBGE (estatísticas sociais e demográficas), textos clássicos sobre Gini e curva de Lorenz.
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