A “ferida brava” ou “úlcera de Bauru” é uma zoonose de manifestações clínicas variadas, em expansão no
Brasil, sendo o estado de Mato Grosso do Sul importante área endêmica. Avaliar a clínica, a epidemiologia e
laboratorialmente pacientes é de extrema importância para o controle dessa doença.
Uma das características dessa doença é o aparecimento de feridas na pele e nas mucosas, cuja cicatrização é
bastante difícil, podendo progredir para lesões mutilantes.
Essa doença é transmitida pela picada
A “ferida brava” ou “úlcera de Bauru” é uma zoonose de manifestações clínicas variadas, em expansão no Brasil, sendo o estado de Mato Grosso do Sul importante área endêmica. Avaliar a clínica, a epidemiologia e laboratorialmente pacientes é de extrema importância para o controle dessa doença.
Uma das características dessa doença é o aparecimento de feridas na pele e nas mucosas, cuja cicatrização é bastante difícil, podendo progredir para lesões mutilantes.
Essa doença é transmitida pela picada
Gabarito comentado
Alternativa correta: A
Tema central: trata-se de leishmaniose tegumentar americana (também chamada de ferida brava ou úlcera de Bauru), uma zoonose que provoca lesões cutâneas e mucosas de cicatrização difícil. Conhecimentos-chave: agente (protozoário do gênero Leishmania), vetor (flebótomos/sandflies), sinais clínicos e distinção entre vetores/insetos que transmitem outras doenças.
Resumo teórico: A leishmaniose tegumentar é transmitida pela picada da fêmea do flebótomo (inseto sandfly que requer sangue para maturação dos ovos). Clínica: úlceras cutâneas indolentes que podem ser mutilantes se não tratadas. Diagnóstico combina clínica, epidemiologia e exames laboratoriais (ex.: cultura, PCR, exame direto). Fontes: OMS; Ministério da Saúde (Brasil).
Por que A é correta: A alternativa identifica corretamente o vetor (fêmea do flebótomo) e o nome da doença (leishmaniose tegumentar americana). Termos locais como “ferida brava”/“úlcera de Bauru” são sinônimos populares para lesões cutâneas causadas por Leishmania em regiões endêmicas como Mato Grosso do Sul.
Análise das alternativas incorretas:
B — Errada: a leishmaniose visceral também é transmitida por flebótomos, não por “mosquito birigui”. Além disso, “mosquito birigui” não é o termo técnico; e a alternativa erra ao citar o macho (machos não sanguessugam) e confundir vetores.
C — Errada: Anopheles é o gênero transmissor da malária. A “febre terçã benigna” refere-se a malária por Plasmodium vivax, mas o transmissor é a fêmea do Anopheles — não flebótomos — então não se relaciona com “ferida brava”.
D — Errada: novamente confunde macho e fêmea; mosquitos machos não picam. “Febre quartã” é causada por Plasmodium malariae (também transmitido por Anopheles), não por um “mosquito prego” como vetor de úlceras cutâneas.
E — Errada: o “barbeiro” é um percevejo triatomíneo (kissing bug), vetor de Trypanosoma cruzi (Doença de Chagas), não um mosquito; além disso, a transmissão é diferente (fezes do inseto) e não causa as úlceras descritas.
Estratégia de prova: foque em palavras-chave do enunciado (“ferida brava”, “úlcera de Bauru”, lesões cutâneas/mucosas, região endêmica). Identifique o vetor correto (flebótomo) e lembre-se da regra biológica: apenas fêmeas de muitos insetos hematófagos picam. Elimine alternativas que citam machos ou confundem vetores entre doenças.
Referências: OMS – Leishmaniasis; Ministério da Saúde (Brasil) – Manual de Vigilância e Controle da Leishmaniose.
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