Durante um dos processos de divisão celular, o pareamento de cromossomos homólogos possibilita a ocorrência de eventos cuja repercussão se traduz em
Gabarito comentado
Resposta correta: D
Tema central: o enunciado refere‑se ao pareamento de cromossomos homólogos, evento típico da prófase I da meiose. Esse pareamento possibilita crossing‑over (permuta de segmentos entre cromátides não‑irmãs) e formação de chiasmas, gerando novas combinações de alelos e, portanto, aumento da variabilidade genética.
Resumo teórico (claro e progressivo):
- Na prófase I da meiose ocorre sinapse entre homólogos e crossing‑over; esses eventos criam recombinação genética.
- Além disso, o alinhamento dos pares homólogos na metáfase I segue a lei da segregação independente, contribuindo também para diversidade entre gametas.
Fontes didáticas: Alberts et al., Molecular Biology of the Cell; Campbell & Reece, Biology; Pierce, Genetics: A Conceptual Approach.
Justificativa da alternativa correta (D):
O pareamento de homólogos é pré‑requisito para o crossing‑over. A troca de segmentos entre cromátides produz novas combinações de genes nos gametas, elevando a variabilidade genética nas populações — exatamente o descrito em D.
Análise das alternativas incorretas:
A — Aparição das fibras do áster no centrossomo: refere‑se à organização do fuso e centrosomas, processo geral de divisão celular (mitose/meiose) independente do pareamento homólogo; não é consequência específica do pareamento.
B — Ligação de pares de cromossomos não homólogos a uma fibra do fuso: é impreciso. Na meiose I, cada fibra liga‑se ao centrômero de um homólogo (não a pares não homólogos); a alternativa descreve um erro de segregação, não o resultado do pareamento.
C — Segregação de cromátides‑irmãs ao final da divisão: isso ocorre na anáfase da mitose e na anáfase II da meiose. O pareamento de homólogos está relacionado à separação dos homólogos na anáfase I, não à segregação final de cromátides‑irmãs.
Dica de prova / estratégia: ao ver “pareamento de homólogos”, associe imediatamente a prófase I, crossing‑over e variabilidade genética. Exclua alternativas que tratem de eventos típicos de mitose ou de fases diferentes da meiose.
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