As rochas cristalinas representam as grandes unidades geológicas predominantes nestas regiões. Ao longo de sua evolução
geológica, essas regiões estiveram submetidas a intenso tectonismo responsável por levantamentos de amplitude variada,
fraturamentos e falhamentos, além de vigorosos processos erosivos, que resultaram em formas estruturais representadas por cristas,
serras e relevos residuais, a exemplo dos inselbergs.
O texto descreve o relevo das sub-regiões nordestinas indicadas na alternativa
Gabarito comentado
Resposta: Alternativa A - Sertão e Agreste
Tema central: trata-se de relevo e gênese das formas em áreas de embasamento cristalino — regiões onde predominam rochas ígneas e metamórficas que, submetidas a tectonismo e longa erosão, geram cristas, serras e relevos residuais (como inselbergs).
Resumo teórico (essencial): - Embasamento cristalino: rochas resistentes, fraturadas por tectônica. - Tectonismo + erosão diferencial → levantamento, falhamentos, fraturas e, com o tempo, desgaste das camadas menos resistentes. - Resultado típico: superfícies aplainadas com remanescentes isolados (inselbergs/monadnocks), cristas e serras residuais. Fontes úteis: CPRM — Serviço Geológico do Brasil; manuais de geomorfologia e mapas do IBGE.
Por que a alternativa A está correta: Sertão e Agreste do Nordeste são áreas dominadas por embasamento cristalino e mostram exatamente as feições descritas: terrenos elevados e fraturados, formas residuais e inselbergs resultantes de longa denudação. O Sertão (região semiárida interior) exibe muitos inselbergs e serras residuais; o Agreste, situada na transição litoral–sertão, também apresenta o embasamento cristalino muito exposto, com relevos residuais.
Análise das alternativas incorretas: B (Agreste e Zona da Mata): a Zona da Mata é faixa litorânea de planícies e sedimentos quaternários (recobrimento arenoso/argiloso), não caracterizada por relevo residual de embasamento cristalino. C (Zona da Mata e Litoral): ambas associadas a ambiente costeiro e sedimentos recentes — incoerente com “rochas cristalinas” e inselbergs. D (Litoral e Meio Norte): litoral = planície costeira; Meio Norte (faixa do Maranhão/Piauí) relaciona-se em grande parte com a Bacia do Parnaíba (sedimentos), não com predominância de embasamento cristalino residual. E (Meio Norte e Sertão): embora o Sertão se encaixe, o Meio Norte não é majoritariamente área de embasamento cristalino com inselbergs; portanto, a descrição conjunta não vale.
Dica de prova: busque palavras-chave no enunciado: “rochas cristalinas”, “inselbergs”, “relevos residuais” → associe imediatamente ao interior cristalino (sertão, agreste). Elimine alternativas que apontam claramente para faixas litorâneas sedimentares.
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