A luz visível, ao penetrar no olho humano, sofre sucessivos desvios ao atravessar a córnea, o humor aquoso, o cristalino e o humor vítreo, alterando sua velocidade de propagação nesses meios.

Resposta: C — Certo

Tema central: refração da luz no olho humano — como a luz muda de direção e velocidade ao atravessar meios com diferentes índices de refração (córnea, humor aquoso, cristalino, humor vítreo) para formar imagem na retina. Esse conceito é fundamental em fisiologia visual e em óptica geométrica aplicada à biologia.

Resumo teórico: quando a luz passa de um meio para outro com índice de refração diferente, sua velocidade muda (v = c/n) e sua trajetória é desviada segundo a Lei de Snell. No olho, os principais meios e seus índices aproximados são: córnea (~1,376), humor aquoso (~1,336), cristalino variável (~1,386 no núcleo), humor vítreo (~1,336). A córnea fornece a maior parte do poder refrativo; o cristalino ajusta o foco (acomodação).

Por que a alternativa C está correta: a afirmativa diz que a luz sofre sucessivos desvios ao atravessar córnea, humor aquoso, cristalino e humor vítreo, e que sua velocidade de propagação nesses meios é alterada. Isso é precisamente o que acontece: cada interface entre meios com índices diferentes produz refração (desvio) e, pela relação v = c/n, a velocidade da luz é diferente em cada meio. Assim, a frase descreve corretamente o fenômeno óptico do olho.

Dica de interpretação para provas: procure termos-chave como "desvios", "alterando sua velocidade" e nomes dos meios. Saber que refração implica mudança de velocidade evita armadilhas. Se houver dúvida, lembre-se da Lei de Snell e da relação entre velocidade, índice e c (velocidade da luz no vácuo).

Fontes recomendadas: Guyton & Hall — Tratado de Fisiologia Médica (cap. visão), e Hecht — Optics (princípios de refração). Estas obras explicam a anatomia óptica do olho e a base física da refração.

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