Denunciada por grandes meios de comunicação durante o ano de 2013, a espionagem internacional praticada pelos EUA foi justificada por seu governo como “necessária”, em razão de sua atual doutrina de segurança nacional. Tal doutrina de segurança é conhecida como
Gabarito comentado
Resposta correta: D - Guerra ao terror
Tema central: trata-se da doutrina de segurança nacional adotada pelos EUA a partir dos atentados de 11 de setembro de 2001, que legitima medidas amplas de vigilância e ações extraterritoriais com o objetivo de prevenir o terrorismo global (conhecida como War on Terror).
Resumo teórico: a "Guerra ao terror" é uma política de segurança que prioriza a prevenção de ataques terroristas por meio de ação militar, cooperação internacional e intensificação da inteligência e vigilância. Ganhou força na administração de George W. Bush e se traduziu em leis, operações e práticas de espionagem (ex.: NSA). As revelações de 2013 (Edward Snowden) mostraram programas de vigilância massiva justificados por essa doutrina.
Fontes/Referências: documentos oficiais como as versões do National Security Strategy (EUA) pós‑11/09 e relatórios sobre as divulgações de 2013 (Edward Snowden) e análises acadêmicas sobre segurança pós‑11/09.
Por que a alternativa D é correta: o enunciado cita espionagem internacional divulgada em 2013 e justificada como "necessária" segundo a doutrina de segurança norte‑americana — precisamente o argumento central da Guerra ao Terror, que legitima vigilância e ações preventivas contra ameaças terroristas.
Análise das alternativas incorretas:
A - "América para os americanos": remete à Doutrina Monroe (século XIX) sobre hemisfério ocidental — não é a justificativa contemporânea para vigilância global.
B - "Aliança para o progresso": foi um programa de cooperação econômica lançado por JFK nos anos 1960, não uma doutrina de segurança.
C - "Combate ao comunismo": refere‑se à doutrina da Guerra Fria (contensão do comunismo) — contexto e justificativas diferentes do pós‑11/09.
E - "Pax ocidental": termo genérico que pode designar hegemonia ocidental (Pax Americana), mas não corresponde especificamente à doutrina que legitima espionagem antiterrorista após 2001.
Dica de prova: identifique palavras‑chave (ano 2013, espionagem, justificativa de segurança); relacione temporalmente ao pós‑11/09 e às revelações de Snowden. Quando o enunciado trata de vigilância e “necessidade” de prevenção global, pense em "Guerra ao terror".
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