Leia o texto a seguir.
Há 30 anos, Goiânia esteve nos noticiários do mundo todo devido ao acidente com o Césio-137. O desastre
começou no dia 13 de setembro de 1987, e é considerado, até hoje, o maior acidente radiológico em área urbana
do mundo.
Disponível em:<http://Programamateriapri.wixsite.com/matéria-prima/single-post/2017/04/23/30-anos-do-Acidente-com-Césio-137-em-Goiânia> .
Acesso em: 18 ago 2017.
A informação do texto de que o acidente radiológico de Goiânia é o maior em área urbana do mundo é
Leia o texto a seguir.
Há 30 anos, Goiânia esteve nos noticiários do mundo todo devido ao acidente com o Césio-137. O desastre começou no dia 13 de setembro de 1987, e é considerado, até hoje, o maior acidente radiológico em área urbana do mundo.
Disponível em:<http://Programamateriapri.wixsite.com/matéria-prima/single-post/2017/04/23/30-anos-do-Acidente-com-Césio-137-em-Goiânia>
Gabarito comentado
Resposta: Alternativa A
Tema central: trata-se do acidente radiológico com césio‑137 em Goiânia (13/09/1987), importante caso de contaminação por fonte selada rompida em ambiente urbano. Para responder, é preciso conhecer causa, forma de dispersão, impactos imediatos (contaminação e vítimas) e como a comunidade científica classifica esse evento.
Resumo teórico: o aparelho de radioterapia abandonado continha uma fonte de cloreto de césio‑137 na forma de pó vítreo, solúvel e “friável”. Ao ser aberto, liberou material altamente radioativo que foi manuseado, levado a várias casas e sucateado, provocando contaminação de pessoas e do ambiente. Relatórios técnicos (IAEA; CNEN) afirmam que é o maior acidente radiológico em área urbana já registrado, pelo alcance da contaminação e número de pessoas envolvidas.
Justificativa da alternativa A: A alternativa descreve corretamente a natureza do acidente — difusão (dispersão) do isótopo em forma de pó e contaminação de centenas de pessoas — alinhada aos relatórios da IAEA e da CNEN que documentam o caráter urbano e a ampla exposição da população.
Análise das incorretas:
B
Falsa: o enunciado afirma que não houve vítimas fatais; na realidade houve mortes por síndrome aguda de radiação (casos documentados), logo negar vítimas fatais é incorreto.
C
Falsa e enganosa: compara equivocadamente com Fukushima (escrito erradamente como “Fukujama”) — acidentes em centrais nucleares têm natureza e escala distintas; a questão refere‑se especificamente a “área urbana”, onde Goiânia é classificado como o maior acidente radiológico urbano.
D
Falsa: além de afirmar data incorreta (Chernobyl ocorreu em 1986), ignora o recorte “em área urbana”. Chernobyl foi o maior acidente nuclear em escala global, mas não descaracteriza a classificação de Goiânia como maior acidente radiológico urbano.
E
Falsa: afirma morte posterior de milhares por doenças degenerativas sem evidência científica; estudos e relatórios não confirmam essa magnitude de óbitos atribuíveis diretamente ao acidente.
Dica de resolução: procure termos-chave (“área urbana”, “césio‑137”, data), confira fatos objetivos (datas, número de mortes), e desconfie de alternativas com exageros ou afirmações sem fonte. Ver referências técnicas (IAEA – The Radiological Accident in Goiânia, CNEN) ajuda a confirmar a resposta.
Fontes sugeridas: IAEA (Relatório técnico sobre Goiânia, 1988); CNEN – documentos institucionais; WHO – informações sobre efeitos de radiação ionizante.
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