O adensamento foliar que ocorreu no cajueiro foi estimulado pela poda, segundo a bióloga. Uma explicação para esse fenômeno é o fato de que a poda realizada
Maior cajueiro do mundo, no RN, está com fungo
que afeta flores e frutos
O maior cajueiro do mundo, localizado na praia de Pirangi, na Grande Natal, está com um fungo que pode prejudicar suas folhas, flores e frutos. De acordo com a bióloga Michela Carbone, trata-se de uma doença chamada antraquinose, comum em árvores desse tipo.
A bióloga explicou que a doença pode ter se espalhado rapidamente na área do cajueiro por causa da
poda realizada no final do ano passado para a construção do caramanchão – estrutura feita para
impedir que os galhos continuassem a ocupar a avenida Deputado Marcio Marinho.
“Com o adensamento folhear que foi gerado, trazendo toda essa massa folhear, ocupando o espaço que antes era só da copa, esse adensamento gerou uma diminuição na circulação de ar, aumento na
temperatura, aumento na umidade, e isso tudo gera um ambiente super favorável para o alastramento do fungo", disse.
Sobre o cajueiro
Ponto turístico do litoral sul do Rio Grande do Norte, o cajueiro de Pirangi foi registrado no Guiness Book como o maior do mundo em 1994. O cajueiro atualmente possui uma área de 8.500 m², o que
corresponde a um agregado de 70 cajueiros de porte normal. Quando chega a época de safra, de novembro a janeiro, o cajueiro chega a produzir de 70 a 80 mil cajus, o equivalente a 2,5 toneladas. O fruto não é vendido e os turistas podem levar, sem exagero, alguns para casa. O cajueiro possui uma estrutura ao seu redor com lojas de artesanato da região, mirante com 10 metros de altura para apreciar sua copa inteira e guias turísticos.
Disponível em: http://g1.globo.com/rn/rio-grande-do-
norte/noticia/2013/10/maior-cajueiro-do-mundo-no-rn-esta-com-fungo-que-
afeta-flores-e-frutos.html. Acesso em 20-06-14.
que afeta flores e frutos
O maior cajueiro do mundo, localizado na praia de Pirangi, na Grande Natal, está com um fungo que pode prejudicar suas folhas, flores e frutos. De acordo com a bióloga Michela Carbone, trata-se de uma doença chamada antraquinose, comum em árvores desse tipo.
A bióloga explicou que a doença pode ter se espalhado rapidamente na área do cajueiro por causa da
poda realizada no final do ano passado para a construção do caramanchão – estrutura feita para
impedir que os galhos continuassem a ocupar a avenida Deputado Marcio Marinho.
“Com o adensamento folhear que foi gerado, trazendo toda essa massa folhear, ocupando o espaço que antes era só da copa, esse adensamento gerou uma diminuição na circulação de ar, aumento na
temperatura, aumento na umidade, e isso tudo gera um ambiente super favorável para o alastramento do fungo", disse.
Sobre o cajueiro
Ponto turístico do litoral sul do Rio Grande do Norte, o cajueiro de Pirangi foi registrado no Guiness Book como o maior do mundo em 1994. O cajueiro atualmente possui uma área de 8.500 m², o que
corresponde a um agregado de 70 cajueiros de porte normal. Quando chega a época de safra, de novembro a janeiro, o cajueiro chega a produzir de 70 a 80 mil cajus, o equivalente a 2,5 toneladas. O fruto não é vendido e os turistas podem levar, sem exagero, alguns para casa. O cajueiro possui uma estrutura ao seu redor com lojas de artesanato da região, mirante com 10 metros de altura para apreciar sua copa inteira e guias turísticos.
Disponível em: http://g1.globo.com/rn/rio-grande-do-
norte/noticia/2013/10/maior-cajueiro-do-mundo-no-rn-esta-com-fungo-que-
afeta-flores-e-frutos.html. Acesso em 20-06-14.
Gabarito comentado
Alternativa correta: D
Tema central: poda altera o equilíbrio hormonal da planta — em especial a auxina produzida no ápice — e, assim, libera as gemas laterais da dormência (dominância apical). Entender apicalidade e fitohormônios é essencial para responder.
Resumo teórico curto e progressivo:
- A dominância apical é o fenômeno em que o meristema apical do ramo produz auxina (IAA), que é transportada para baixo e inibe o crescimento das gemas laterais.
- Quando o ápice é removido por poda, a fonte principal de auxina diminui; essa redução permite que hormônios promotores de brotação (ex.: citocininas) estimulem as gemas laterais a brotar, causando adensamento foliar e emissão de ramos.
- Fontes clássicas: Taiz & Zeiger, "Fisiologia Vegetal"; Raven, Evert & Eichhorn, "Biologia Vegetal" (capítulo sobre desenvolvimento e fitohormônios).
Justificativa da alternativa D (correta):
A poda remove tecidos produtores da auxina (ápices dominantes), diminui a quantidade de auxina disponível que antes inibia as gemas laterais. Com menos auxina, a inibição é aliviada e as gemas dormentes desenvolvem-se, explicando o adensamento foliar observado.
Análise das alternativas incorretas:
A — "aumentou a quantidade de luz no caule..." Embora luz possa influenciar brotação, o mecanismo clássico de ativação de gemas laterais pós-poda é hormonal (redução de auxina), não primariamente aumento de luz ao caule. Resposta incompleta/indireta.
B — "aumentou a quantidade de ar..." Melhor circulação de ar não estimula gemas dormentes. A poda pode alterar microclima, mas a ativação das gemas é explicada por mudança hormonal, não por aumento de ar.
C — "aumentou a quantidade de auxina..." Contradiz o princípio da dominância apical: auxina inibe, não estimula, as gemas laterais. Portanto, aumento de auxina não causa brotação lateral.
E — "provocou produção de etileno..." Etileno está mais associado a amadurecimento, abscisão e estresse; não é o hormônio principal que libera gemas laterais da dormência após poda.
Dica de prova / interpretação: ao ver poda + brotação lateral, pense imediatamente em auxina e dominância apical. Procure palavras-chave como "inibir", "estimular", "apical" e nomes de fitormônios para eliminar alternativas.
Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!






