O ESCORPIONISMO INFANTIL
Um levantamento epidemiológico realizado no
Centro de Controle de Intoxicação (CCI), vinculado ao
Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas
(Unicamp), destacou a alta incidência de acidentes graves
em crianças causados por escorpiões. Foram analisadas
922 ocorrências em Campinas e região, incluindo cidades
como Sumaré, Indaiatuba, Nova Odessa, Americana e
Piracicaba. A gravidade dos casos foi classificada de acordo
com critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde:
2,9% não apresentaram sintomas, 3,1% foram
considerados graves (vômitos frequentes, hipertonia
muscular e edema pulmonar agudo), 11% moderados e
83% leves (dor local, taquicardia e agitação).
Fonte:
www.estadao.com.br/infograficos/2010/10/sim_enem_estadao_2010
Sobre o animal invertebrado citado no texto, depreende-se
que
O ESCORPIONISMO INFANTIL
Um levantamento epidemiológico realizado no Centro de Controle de Intoxicação (CCI), vinculado ao Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), destacou a alta incidência de acidentes graves em crianças causados por escorpiões. Foram analisadas 922 ocorrências em Campinas e região, incluindo cidades como Sumaré, Indaiatuba, Nova Odessa, Americana e Piracicaba. A gravidade dos casos foi classificada de acordo com critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde: 2,9% não apresentaram sintomas, 3,1% foram considerados graves (vômitos frequentes, hipertonia muscular e edema pulmonar agudo), 11% moderados e 83% leves (dor local, taquicardia e agitação).
Fonte: www.estadao.com.br/infograficos/2010/10/sim_enem_estadao_2010
Sobre o animal invertebrado citado no texto, depreende-se que
Gabarito comentado
Alternativa correta: B
Tema central: identificação de características morfológicas e funcionais dos escorpiões (Arthropoda → Arachnida). É preciso reconhecer termos anatômicos (quelíceras, pedipalpos, pares de patas, antenas) e diferenças entre exoesqueleto/endosqueleto, hábitos alimentares e estruturas excretoras.
Resumo teórico — conceitos essenciais:
Escorpiões são aracnídeos com corpo dividido em cefalotórax e abdome (pré- e pós-abdome), possuem quelíceras (pequenas estruturas junto à boca para manipular/macerar o alimento), pedipalpos terminados em quelas (pinças) para agarrar presas, 4 pares de patas locomotoras (8 pernas no total), ausência de antenas, e um telson com glândula de veneno (uso para imobilizar presas). Têm exoesqueleto quitinoso (externo), não um esqueleto interno. (Fontes: Ruppert, Fox & Barnes; Brusca & Brusca — Invertebrate Zoology).
Justificativa da alternativa B: A alternativa B descreve corretamente as quelíceras como estruturas próximas à boca usadas para retirar e levar pequenos pedaços de alimento à boca — essa é a função típica das quelíceras em aracnídeos, incluindo escorpiões. Logo, a afirmação está correta e compatível com a morfologia conhecida do grupo.
Análise das alternativas incorretas:
A — incorreta: afirma existência de “esqueleto interno de natureza quitinosa” (erro: quitina compõe o exoesqueleto, não um endoesqueleto). Diz “quatro pares de patas torácicas” — forma confusa, além de chamar o exoesqueleto de interno.
C — incorreta: afirma “possui dez patas” — escorpiões têm 8 patas locomotoras + 2 pedipalpos (pinças), totalizando 10 apêndices, mas tecnicamente apenas 8 são patas; a alternativa induz erro ao chamar os pedipalpos de patas.
D — incorreta: traz contradição (“basicamente herbívoro” e “predando outros artrópodes”); escorpiões são carnívoros predadores que usam veneno para imobilizar presas.
E — incorreta: mistura estruturas de crustáceos (glândulas antenais ou glândulas verdes) com escorpiões — aracnídeos não têm antenas; embora muitos artrópodes tenham túbulos de Malpighi, a menção às glândulas antenais torna a alternativa inválida para escorpiões.
Estratégia para provas:
- Identifique termos anatômicos (quelíceras, pedipalpos, antenas) e associe ao grupo correto.
- Procure contradições lógicas (ex.: “herbívoro” + “predador” é uma pista de erro).
- Distinga exoesqueleto (quitina) de endoesqueleto; conte pares de patas vs. apêndices especiais.
Referências recomendadas: Ruppert, E.E., Fox, R.S. & Barnes, R.D., Invertebrate Zoology; Brusca, R.C. & Brusca, G.J., Invertebrates.
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