A partir dos conhecimentos sobre a nova ordem mundial, é correto afirmar:

Alternativa correta: C

Tema central: a expressão "nova ordem mundial" refere-se às mudanças geopolíticas e econômicas após o fim da Guerra Fria — perda da bipolaridade, hegemonia temporária dos EUA, avanço da globalização e formação de blocos econômicos voltados, sobretudo, à integração comercial e à liberalização.

Resumo teórico: na primeira fase pós‑1989 houve ênfase em acordos econômicos e comerciais (união aduaneira, zonas de livre comércio, mercado comum) como mecanismo de integração e competitividade. A prioridade foi modernizar cadeias produtivas, atrair investimentos e aumentar o comércio intrabloco — exemplos: Mercado Único Europeu, NAFTA (1994). Negociações mais amplas, como a ALCA, avançaram politicamente, mas não se concretizaram totalmente (cúpula de Mar del Plata, 2005, marcou retrocesso).

Justificativa da alternativa C: afirmar que, numa primeira fase, a formação de blocos limitou‑se às parcerias comerciais e à modernização das atividades ligadas ao comércio é adequado. Os blocos priorizaram liberalização, harmonização de normas e integração de mercados antes de consolidarem políticas militares ou tecnológicas independentes. Exemplos práticos: EU aprofundou mercado interno; NAFTA focou em facilitar comércio e investimento (substituído depois pelo USMCA/T‑MEC).

Análise das alternativas incorretas

A — Incorreta. Não houve padronização de comportamento "em todos os blocos". Blocos têm objetivos distintos (econômicos, políticos ou de segurança) e níveis variados de integração; acordos militares não se tornaram universais nem homogêneos.

B — Incorreta. A consolidação da União Europeia aumentou autonomia relativa da Europa, mas não neutralizou a influência norte‑americana: laços econômicos e de segurança (NATO, estreita cooperação transatlântica) permaneceram fortes.

D — Incorreta. A participação do México no NAFTA aproximou‑o das cadeias produtivas norte‑americanas e fomentou modernização, mas não lhe conferiu "total autonomia tecnológica". Persistem dependências tecnológicas e tecnoprodutivas externas.

Fontes e leitura sugerida: relatórios da OEA sobre ALCA (2005), documentos da OMC/WTO sobre liberalização comercial e análises sobre a integração europeia e o NAFTA/USMCA.

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