Em mamíferos como os ursos polares, o tecido adiposo atua como isolante térmico, contribuindo para a manutenção da temperatura corporal.

Alternativa correta: C — Certo

Tema central: termorregulação em mamíferos e o papel do tecido adiposo como isolante térmico. Essa é uma questão clássica de fisiologia e ecologia, importante em concursos por exigir entendimento de mecanismos físicos (perda de calor) e adaptações biológicas.

Resumo teórico e justificativa: o tecido adiposo subcutâneo apresenta baixa condutividade térmica, ou seja, reduz o fluxo de calor do interior do corpo para o ambiente. Em mamíferos de climas frios, como o urso polar, a elevada espessura de gordura subcutânea (blubber) aumenta a resistência térmica entre o corpo quente e o meio frio, diminuindo a perda de calor por condução. Além disso, essa camada funciona em conjunto com a pelagem e mecanismos circulatórios (por exemplo, troca contra‑corrente) para manter a temperatura corporal. Em termos simples: mais gordura subcutânea = menos perda de calor = melhor isolamento.

Exemplo prático: ursos polares e mamíferos marinhos (focas, baleias) dependem de uma camada espessa de gordura para sobreviver em ambientes gelados — além de servir como reserva energética.

Fontes recomendadas: Guyton & Hall, Textbook of Medical Physiology; Campbell & Reece, Biology; artigos e revisões sobre isolamento térmico em mamíferos polares e marinhos (Encyclopaedia Britannica — entradas sobre "blubber").

Dica para provas: ao ler enunciados sobre adaptações, procure o mecanismo físico subjacente (condutividade térmica, espessura do isolamento, troca de calor) — isso evita cair em pegadinhas que misturam função energética com isolamento.

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