Sem a construção de novas hidrelétricas com grandes reservatórios, diminui a capacidade do Brasil de poupar água para produção de eletricidade nos meses de estiagem.
As novas hidrelétricas construídas no Brasil não possuem reservatórios volumosos. São as chamadas usinas “a fio d’água”, que têm como ponto positivo a redução do impacto ambiental, mas têm redução de produção de energia durante os meses de estiagem. No Brasil, o maior exemplo de hidrelétrica a fio d’água, na atualidade, é
Sem a construção de novas hidrelétricas com grandes reservatórios, diminui a capacidade do Brasil de poupar água para produção de eletricidade nos meses de estiagem.
As novas hidrelétricas construídas no Brasil não possuem reservatórios volumosos. São as chamadas usinas “a fio d’água”, que têm como ponto positivo a redução do impacto ambiental, mas têm redução de produção de energia durante os meses de estiagem. No Brasil, o maior exemplo de hidrelétrica a fio d’água, na atualidade, é
Gabarito comentado
Resposta correta: C - Belo Monte (rio Xingu)
Tema central: tipos de usinas hidrelétricas — especialmente a diferença entre usinas com grande reservatório e usinas a fio d’água (run‑of‑river). Esse conhecimento exige saber a localização das principais usinas brasileiras e compreender como o volume de reservatório afeta a capacidade de armazenar água e gerar energia na estiagem.
Resumo teórico: usinas com grandes reservatórios (ex.: barragens de armazenamento) permitem regular a vazão do rio e garantir geração durante períodos secos. Usinas a fio d’água têm reservatório mínimo/pequeno e dependem diretamente do fluxo natural do rio, reduzindo geração na seca. Fontes: ANEEL, EPE (informações técnicas e atlas hidrelétrico).
Justificativa da alternativa C: Belo Monte, no rio Xingu (Pará), é o maior exemplo atual no Brasil de usina projetada e operada como a fio d’água, com reservatório limitado e operação fortemente dependente da vazão do rio — por isso sua produção cai na estiagem. Relatos técnicos da Eletrobras/EPE e análises ambientais destacam esse caráter.
Análise das alternativas incorretas:
A - Itaipu (rio Paraná): incorreta. Itaipu é uma usina com grande reservatório binacional; foi construída para armazenamento e regulação da vazão — não é a fio d’água.
B - Santo Antônio (rio Uruguai): incorreta por dois motivos. Santo Antônio fica no rio Madeira (RO) e, embora seja uma usina de fio d’água, a localização apresentada (rio Uruguai) está errada — pegadinha geográfica.
D - Sobradinho (rio São Francisco): incorreta. Sobradinho é um exemplo clássico de reservatório volumoso no São Francisco, usado para regular vazões e geração na estiagem.
E - Tucuruí (rio Tocantins): incorreta. Tucuruí possui grande reservatório no Tocantins e alta capacidade de armazenamento — não se enquadra como a fio d’água.
Estratégia para provas: ao ver “a fio d’água” conecte isso a usinas recentes e localizadas na Amazônia (ex.: Belo Monte); confirme também nomes de rios — alternativas com erro de localização são armadilhas comuns.
Fontes recomendadas: Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e Empresa de Pesquisa Energética (EPE) — manuais e atlas de energia elétrica.
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