É consenso entre os economistas que o Programa Nacional de Inovação é o principal motor do aumento de investimento em pesquisa e desenvolvimento no Brasil. Esse programa prevê a instalação de empresas de alta tecnologia nos arredores das principais universidades.
Como exemplo, pode-se citar o setor aeronáutico, localizado nas proximidades de centros universitários nas cidades de
É consenso entre os economistas que o Programa Nacional de Inovação é o principal motor do aumento de investimento em pesquisa e desenvolvimento no Brasil. Esse programa prevê a instalação de empresas de alta tecnologia nos arredores das principais universidades.
Como exemplo, pode-se citar o setor aeronáutico, localizado nas proximidades de centros universitários nas cidades de
Gabarito comentado
Resposta correta: Alternativa D — São José dos Campos e São Carlos.
Tema central: Geografia econômica — organização espacial da inovação e dos clusters industriais. A questão exige reconhecer onde se concentram empresas de alta tecnologia do setor aeronáutico junto a importantes centros universitários no Brasil.
Resumo teórico: Clusters tecnológicos ocorrem quando empresas, universidades e centros de pesquisa se aproximam espacialmente, trocando conhecimento e mão de obra especializada (conceito de Porter sobre clusters). Na geografia econômica estuda‑se como políticas de inovação e polos tecnológicos atraem investimento em P&D e empresas de alta tecnologia.
Justificativa da alternativa D: São José dos Campos é o principal pólo aeronáutico brasileiro — abriga o ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), o DCTA e empresas como a Embraer, além de parques tecnológicos e fornecedores do setor. São Carlos (campi da USP e da UFSCar e parques tecnológicos locais) é outro centro universitário e de pesquisa com forte interação universidade‑empresa em tecnologias de ponta. A proximidade universidade‑indústria explica a presença do setor aeronáutico nessas cidades.
Por que as outras alternativas estão incorretas:
A — Ribeirão Preto e Taubaté: Ribeirão Preto é referência em saúde e agronegócio (USP/Ribeirão Preto), Taubaté tem indústria, mas não é o principal pólo aeronáutico ligado a universidades.
B — Pouso Alegre e Belo Horizonte: Pouso Alegre tem indústria/eletrônica e Belo Horizonte é centro universitário (UFMG) e tecnológico, porém não são os núcleos históricos do setor aeronáutico brasileiro.
C — Campinas e Santos: Campinas (UNICAMP) é polo tecnológico, porém o setor aeronáutico nacional concentra‑se mais em São José dos Campos; Santos é porto e logística, não núcleo aeronáutico.
E — Recife e Campina Grande: ambos têm universidades e inovação (UFPE, UFPB, UFCG), mas concentram outros segmentos (eletrônica, TI) e não formam o principal pólo aeronáutico do país.
Dica de resolução: Ao ver “setor aeronáutico” associe imediatamente a São José dos Campos (ITA, Embraer, DCTA). Em provas, memorização de pólos industriais + mapa e atenção a termos como “aeronáutica” facilita eliminação rápida das alternativas.
Fontes sugeridas: sites institucionais do ITA, DCTA e Embraer; materiais sobre parques tecnológicos municipais e obras de Michael Porter sobre clusters. Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!






