O oxigênio molecular (O2
), gerado por seres autotróficos fotossintetizantes, é um componente fundamental
para a oxidação de combustíveis e geração de energia em
organismos aeróbicos.
O maior emissor mundial de oxigênio através da fotossíntese denomina-se:
Gabarito comentado
Gabarito: C — Fitoplâncton
Tema central: produção de O2 pela fotossíntese. A questão exige compreender quais seres autotróficos, em escala global, liberam mais oxigênio: comunidades aquáticas microscópicas (fitoplâncton) ou biomas terrestres (florestas, savanas, tundra).
Resumo teórico: Fotossíntese oxigênica (realizada por plantas, algas e cianobactérias) usa luz para converter CO2 e H2O em matéria orgânica liberando O2 — processo ligado a fotossistemas e à clivagem da água no complexo do Fotosistema II. A produção global de O2 depende da taxa de fotossíntese primária líquida e da área ocupada pelos produtores.
Por que o fitoplâncton é a resposta correta?
O fitoplâncton marinho, apesar de microscópico, cobre imensas áreas oceânicas e tem alta taxa de renovação, sendo responsável por aproximadamente metade da produção primária global e, portanto, por grande parte do oxigênio liberado à atmosfera. Estudos clássicos (ex.: Field et al., Science 1998) e observações da NASA confirmam esse papel crucial.
Análise das alternativas incorretas:
Alternativa A — Savana africana: tem produção primária relevante localmente, mas área e produtividade por unidade não chegam perto do total contribuído pelos oceanos.
Alternativa B — Floresta tropical: florestas (como a Amazônia) têm alta produtividade bruta; porém, grande parte do O2 produzido é consumida pela respiração própria (plantas, solo, decompositores). Assim, em termos líquidos e especialmente na escala global, não superam o fitoplâncton.
Alternativa D — Tundra: baixa produtividade primária devido a curta estação de crescimento e solo frio; contribuição ao O2 global é pequena.
Dica de resolução para concursos: ao ver “maior emissor mundial” pense em escala global e em taxa × área × renovação. Biomas extensos e rápidos ciclos (fitoplâncton) frequentemente têm impacto maior que grandes corpos vegetais em terra.
Fontes: Field et al., Science (1998) — “Primary production of the biosphere”; Falkowski & Raven, Aquatic Photosynthesis; NASA Earth Observatory.
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