Questão 6ede8d5a-34
Prova:
Disciplina:
Assunto:
The noun “kiss" (beijo) and verb “kiss" (beijar)
appear numerous times in Text 6 in both the title of
the work, as well as in the dialogue between the two
characters. Although the verb “kiss" can be used as
an intransitive verb, it is generally used, such as in the
excerpt from O beijo no asfalto, as a transitive verb.
Recalling that a transitive verb is an action verb
that takes an object, which of the following sentence or
sentences exemplifies the use of a transitive verb?
I-John ran quickly.
II- Susie kicked the ball.
III-My uncle broke the window.
IV-I wrote a letter to my friend.
Choose from the following options:
The noun “kiss" (beijo) and verb “kiss" (beijar)
appear numerous times in Text 6 in both the title of
the work, as well as in the dialogue between the two
characters. Although the verb “kiss" can be used as
an intransitive verb, it is generally used, such as in the
excerpt from O beijo no asfalto, as a transitive verb.
Recalling that a transitive verb is an action verb that takes an object, which of the following sentence or sentences exemplifies the use of a transitive verb?
I-John ran quickly.
II- Susie kicked the ball.
III-My uncle broke the window.
IV-I wrote a letter to my friend.
Choose from the following options:
Recalling that a transitive verb is an action verb that takes an object, which of the following sentence or sentences exemplifies the use of a transitive verb?
I-John ran quickly.
II- Susie kicked the ball.
III-My uncle broke the window.
IV-I wrote a letter to my friend.
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TEXTO 6
[...]
Arandir (numa alucinação) – Dália, faz o seguinte.
Olha o seguinte: diz à Selminha. (violento) Diz
que, em toda minha vida, a única coisa que salva é
o beijo no asfalto. Pela primeira vez. Dália, escuta!
Pela primeira vez, na vida! Por um momento, eu
me senti bom! (furioso) Eu me senti quase, nem
sei! Escuta, escuta! Quando eu te vi no banheiro,
eu não fui bom, entende? Desejei você. Naquele
momento, você devia ser a irmã nua. E eu desejei.
Saí logo, mas desejei a cunhada. Na praça da
Bandeira, não. Lá, eu fui bom. É lindo! É lindo,
eles não entendem. Lindo beijar quem está morrendo!
(grita) Eu não me arrependo! Eu não me
arrependo!
Dália – Selminha te odeia! (Arandir volta para a
cunhada, cambaleante. Passa a mão na boca encharcada.)
Arandir (com voz estrangulada) – Odeia. (muda de
tom) Por isso é que recusou. Recusou o meu beijo.
Eu quis beijar e ela negou. Negou a boca. Não quis
o meu beijo.
Dália – Eu quero!
Arandir (atônito) – Você?Dália (sofrida) – Selminha não te beija, mas eu.
Arandir (contido) – Você é uma criança. (Dália aperta entre as mãos o rosto de Arandir.)
Arandir – Dália. (Dália beija-o, de leve, nos lábios.)
Dália – Te beijei.
Arandir (maravilhado) – Menina!
Dália (quase sem voz) – Agora me beija. Você. Beija.
Arandir (desprende-se com violência) – Eu amo Selminha!
Dália (desesperada) – Eu me ofereço e. Selminha não veio e eu vim.
Arandir – Dália, eu mato tua irmã. Amo tanto que. (muda de tom) Eu ia pedir. Pedir à Selminha para morrer comigo.
Dália – Morrer?
Arandir (desesperado) – Eu e Selminha! Mas ela não veio!
Dália (agarra o cunhado. Quase boca com boca, sôfrega) – Eu morreria.
Arandir – Comigo?
Dália (selvagem) – Contigo! Nós dois! Contigo! Eu te amo!
[...]
(RODRIGUES, Nelson. O beijo no asfalto. Rio de Janeiro:
Nova Fronteira, 1995. p. 98-100.)
TEXTO 6
[...]
Arandir (numa alucinação) – Dália, faz o seguinte. Olha o seguinte: diz à Selminha. (violento) Diz que, em toda minha vida, a única coisa que salva é o beijo no asfalto. Pela primeira vez. Dália, escuta! Pela primeira vez, na vida! Por um momento, eu me senti bom! (furioso) Eu me senti quase, nem sei! Escuta, escuta! Quando eu te vi no banheiro, eu não fui bom, entende? Desejei você. Naquele momento, você devia ser a irmã nua. E eu desejei. Saí logo, mas desejei a cunhada. Na praça da Bandeira, não. Lá, eu fui bom. É lindo! É lindo, eles não entendem. Lindo beijar quem está morrendo! (grita) Eu não me arrependo! Eu não me arrependo!
Dália – Selminha te odeia! (Arandir volta para a cunhada, cambaleante. Passa a mão na boca encharcada.)
Arandir (com voz estrangulada) – Odeia. (muda de tom) Por isso é que recusou. Recusou o meu beijo. Eu quis beijar e ela negou. Negou a boca. Não quis o meu beijo.
Dália – Eu quero!
Arandir (atônito) – Você?Dália (sofrida) – Selminha não te beija, mas eu.
Arandir (contido) – Você é uma criança. (Dália aperta entre as mãos o rosto de Arandir.)
Arandir – Dália. (Dália beija-o, de leve, nos lábios.)
Dália – Te beijei.
Arandir (maravilhado) – Menina!
Dália (quase sem voz) – Agora me beija. Você. Beija.
Arandir (desprende-se com violência) – Eu amo Selminha!
Dália (desesperada) – Eu me ofereço e. Selminha não veio e eu vim.
Arandir – Dália, eu mato tua irmã. Amo tanto que. (muda de tom) Eu ia pedir. Pedir à Selminha para morrer comigo.
Dália – Morrer?
Arandir (desesperado) – Eu e Selminha! Mas ela não veio!
Dália (agarra o cunhado. Quase boca com boca, sôfrega) – Eu morreria.
Arandir – Comigo?
Dália (selvagem) – Contigo! Nós dois! Contigo! Eu te amo!
[...]
(RODRIGUES, Nelson. O beijo no asfalto. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1995. p. 98-100.)
[...]
Arandir (numa alucinação) – Dália, faz o seguinte. Olha o seguinte: diz à Selminha. (violento) Diz que, em toda minha vida, a única coisa que salva é o beijo no asfalto. Pela primeira vez. Dália, escuta! Pela primeira vez, na vida! Por um momento, eu me senti bom! (furioso) Eu me senti quase, nem sei! Escuta, escuta! Quando eu te vi no banheiro, eu não fui bom, entende? Desejei você. Naquele momento, você devia ser a irmã nua. E eu desejei. Saí logo, mas desejei a cunhada. Na praça da Bandeira, não. Lá, eu fui bom. É lindo! É lindo, eles não entendem. Lindo beijar quem está morrendo! (grita) Eu não me arrependo! Eu não me arrependo!
Dália – Selminha te odeia! (Arandir volta para a cunhada, cambaleante. Passa a mão na boca encharcada.)
Arandir (com voz estrangulada) – Odeia. (muda de tom) Por isso é que recusou. Recusou o meu beijo. Eu quis beijar e ela negou. Negou a boca. Não quis o meu beijo.
Dália – Eu quero!
Arandir (atônito) – Você?Dália (sofrida) – Selminha não te beija, mas eu.
Arandir (contido) – Você é uma criança. (Dália aperta entre as mãos o rosto de Arandir.)
Arandir – Dália. (Dália beija-o, de leve, nos lábios.)
Dália – Te beijei.
Arandir (maravilhado) – Menina!
Dália (quase sem voz) – Agora me beija. Você. Beija.
Arandir (desprende-se com violência) – Eu amo Selminha!
Dália (desesperada) – Eu me ofereço e. Selminha não veio e eu vim.
Arandir – Dália, eu mato tua irmã. Amo tanto que. (muda de tom) Eu ia pedir. Pedir à Selminha para morrer comigo.
Dália – Morrer?
Arandir (desesperado) – Eu e Selminha! Mas ela não veio!
Dália (agarra o cunhado. Quase boca com boca, sôfrega) – Eu morreria.
Arandir – Comigo?
Dália (selvagem) – Contigo! Nós dois! Contigo! Eu te amo!
[...]
(RODRIGUES, Nelson. O beijo no asfalto. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1995. p. 98-100.)
A
Only I.
B
I and II.
C
II, III, and IV.
D
Only IV.