O Texto 7 faz menção à capacidade de crescimento
e reprodução dos cogumelos, organismos pertencentes ao
reino dos fungos. Leia atentamente as proposições a seguir:
I-O citoplasma dos fungos é desprovido de organelas,
e seu núcleo é formado de por uma membrana dupla
com poros.
II-Os fungos verdadeiros, na sua grande maioria, são
filamentosos e, apesar de não formarem tecidos verdadeiros,
apresentam diversas diferenciações e especializações,
de que se originam outras estruturas
vegetativas, dentre elas os haustórios.
III-A membrana celular dos fungos segue o modelo de
mosaico fluido e tem como seu lipídio constituinte
o ergosterol, além dos fosfolipídios encontrados nas
membranas de seres eucariotos.
IV-Nos fungos, a reprodução sexuada é a mais frequente;
porém, não traz importância para a variabilidade
genética.
Assinale a alternativa que contém somente itens
corretos:
O Texto 7 faz menção à capacidade de crescimento e reprodução dos cogumelos, organismos pertencentes ao reino dos fungos. Leia atentamente as proposições a seguir:
I-O citoplasma dos fungos é desprovido de organelas, e seu núcleo é formado de por uma membrana dupla com poros.
II-Os fungos verdadeiros, na sua grande maioria, são filamentosos e, apesar de não formarem tecidos verdadeiros, apresentam diversas diferenciações e especializações, de que se originam outras estruturas vegetativas, dentre elas os haustórios.
III-A membrana celular dos fungos segue o modelo de mosaico fluido e tem como seu lipídio constituinte o ergosterol, além dos fosfolipídios encontrados nas membranas de seres eucariotos.
IV-Nos fungos, a reprodução sexuada é a mais frequente; porém, não traz importância para a variabilidade genética.
Assinale a alternativa que contém somente itens
corretos:
TEXTO 7
A gota que fez transbordar a caixa da paciência
de vovó foi um casalzinho folgado. Cansada da algazarra,
do som da sanfona, que por três dias e três
noites vinha balançando os alicerces da Casa, vovó
foi procurar refúgio na paz de seu quarto. Que paz
que nada, ali também a festa rolava solta. Abismada,
ela viu um casalzinho iniciando sua lua de mel, imaginem
onde? Na cama de vovó! Pena que o urinol estivesse
vazio. Furiosa, Ana Vitória pensou em apelar
para o chicote. Depois seu pensamento voltou para
os primeiros dias de seu casamento, lembrou-se da
urgência que a fazia deixar tudo por fazer e ir atrás
do marido no roçado. Viu a si mesma, viu os dois, ela
e o marido, um casal corado e feliz se deitando debaixo
de qualquer árvore. Dez meses após o casamento
nasceu o primeiro filho, seguido de outros, um por
ano. A leveza daquele início parecia tão distante, tão
irreal. Uma lagrimazinha de saudade marejou seus
olhos abatidos, rolou pela face cansada e foi morrer
no peito murcho. Desanimada, ela pensou que nunca
mais ia parar de ter filhos, de lavar bundinhas melecadas
de cocô. Acabou deixando os pombinhos
em paz, eles que aproveitassem a vida enquanto era
possível. Mas avisou aos interessados que preferia
perder um bom quinhão de suas terras a continuar
convivendo com tamanha barafunda. Assim, a ideia
remota da criação de um arraial foi posta em prática.
Doações foram feitas e o terreno demarcado.
As construções começaram a nascer com a rapidez
dos cogumelos. Primeiro a igreja com a torre
central, beiral duplo em madeira recortada em bicos.
Paredes azuis, janelas brancas. Feinha a pobre igreja,
mas nem por isso desprezada. Talvez sua maior virtude
estivesse na singeleza, no aconchego. A igrejinha
era o orgulho do povoado. Sobre o altar feito por
um carpinteiro caprichoso, a imagem de um Cristo
cansado, a cabeça pensa, o olhar vazio. Descascado,
ensanguentado, provocava nos fieis uma piedade
quase dolorosa. Foi nessa igreja que meus pais me
apresentaram ao Nosso Criador.
(BARROS, Adelice da Silveira. Mesa dos inocentes.
Goiânia: Kelps, 2010. p. 74-75.)
TEXTO 7
A gota que fez transbordar a caixa da paciência de vovó foi um casalzinho folgado. Cansada da algazarra, do som da sanfona, que por três dias e três noites vinha balançando os alicerces da Casa, vovó foi procurar refúgio na paz de seu quarto. Que paz que nada, ali também a festa rolava solta. Abismada, ela viu um casalzinho iniciando sua lua de mel, imaginem onde? Na cama de vovó! Pena que o urinol estivesse vazio. Furiosa, Ana Vitória pensou em apelar para o chicote. Depois seu pensamento voltou para os primeiros dias de seu casamento, lembrou-se da urgência que a fazia deixar tudo por fazer e ir atrás do marido no roçado. Viu a si mesma, viu os dois, ela e o marido, um casal corado e feliz se deitando debaixo de qualquer árvore. Dez meses após o casamento nasceu o primeiro filho, seguido de outros, um por ano. A leveza daquele início parecia tão distante, tão irreal. Uma lagrimazinha de saudade marejou seus olhos abatidos, rolou pela face cansada e foi morrer no peito murcho. Desanimada, ela pensou que nunca mais ia parar de ter filhos, de lavar bundinhas melecadas de cocô. Acabou deixando os pombinhos em paz, eles que aproveitassem a vida enquanto era possível. Mas avisou aos interessados que preferia perder um bom quinhão de suas terras a continuar convivendo com tamanha barafunda. Assim, a ideia remota da criação de um arraial foi posta em prática. Doações foram feitas e o terreno demarcado.
As construções começaram a nascer com a rapidez dos cogumelos. Primeiro a igreja com a torre central, beiral duplo em madeira recortada em bicos. Paredes azuis, janelas brancas. Feinha a pobre igreja, mas nem por isso desprezada. Talvez sua maior virtude estivesse na singeleza, no aconchego. A igrejinha era o orgulho do povoado. Sobre o altar feito por um carpinteiro caprichoso, a imagem de um Cristo cansado, a cabeça pensa, o olhar vazio. Descascado, ensanguentado, provocava nos fieis uma piedade quase dolorosa. Foi nessa igreja que meus pais me apresentaram ao Nosso Criador.
(BARROS, Adelice da Silveira. Mesa dos inocentes. Goiânia: Kelps, 2010. p. 74-75.)