Os antígenos são usualmente moléculas
grandes e complexas, embora algumas moléculas
pequenas (< 10.000 p.m.) possam também ser
imunogênicas. Tais moléculas são dotadas de
propriedades como: capacidade de induzir resposta
imune, ou seja, serem reconhecidas pelos linfócitos B
e T; serem antigênicas, isto é, serem capazes de
reagir com os anticorpos ou linfócitos T específicos
(BIER, 2005). A partir dessa informação, marque a
única opção que apresenta moléculas que NÃO
possuem as citadas propriedades.
Os antígenos são usualmente moléculas
grandes e complexas, embora algumas moléculas
pequenas (< 10.000 p.m.) possam também ser
imunogênicas. Tais moléculas são dotadas de
propriedades como: capacidade de induzir resposta
imune, ou seja, serem reconhecidas pelos linfócitos B
e T; serem antigênicas, isto é, serem capazes de
reagir com os anticorpos ou linfócitos T específicos
(BIER, 2005). A partir dessa informação, marque a
única opção que apresenta moléculas que NÃO
possuem as citadas propriedades.
proteínas e polissacarídeos
lipoproteínas e nucleoproteínas
polissacarídeos e lipoproteínas
poliestireno e poliacrilamida
Gabarito comentado
Alternativa correta: D
Tema central: imunogenicidade e antigenicidade — quais tipos de moléculas podem induzir resposta imune e/ou reagir com anticorpos e linfócitos. Esse conhecimento é fundamental em imunologia, microbiologia e para entender vacinas, haptênos e diagnósticos sorológicos.
Resumo teórico: Antígenos eficazes costumam ser macromoléculas complexas (geralmente > ~10.000 Da), ricas em estruturas químicas variadas (ex.: proteínas, polissacarídeos, lipoproteínas, ácidos nucleicos combinados com proteínas). Moléculas pequenas (<10 kDa) geralmente não são imunogênicas sozinhas — são haptênos —, mas podem tornar‑se imunogênicas se ligadas a um carregador proteico. Fontes: Bier (2005), Janeway/Abbas (imunologia básica).
Por que D é a correta: Poliestireno e poliacrilamida são polímeros sintéticos inertes usados em laboratório (ex.: placas de ELISA, gel de eletroforese). Em sua forma pura, não apresentam a complexidade química e os epítopos reconhecíveis pelo sistema imune humano e, portanto, não são tipicamente imunogênicos/antigênicos. Ou seja, não possuem as propriedades citadas no enunciado.
Análise das alternativas incorretas:
A: Proteínas e polissacarídeos — corretos como antígenos clássicos. Proteínas são os antígenos mais potentes; polissacarídeos de cápsulas bacterianas também são imunogênicos (ex.: vacinas pneumocócicas).
B: Lipoproteínas e nucleoproteínas — também são ricos em epitopos: lipoproteínas de membrana e complexos de nucleoproteínas (vírus) podem induzir resposta imune e reagir com anticorpos/linfócitos T.
C: Polissacarídeos e lipoproteínas — repetem exemplos biologicamente plausíveis de antígenos; portanto, não é a alternativa que procura moléculas sem essas propriedades.
Dicas de resolução (estratégia): ao enfrentar questões sobre antígenos, procure distinguir entre moléculas biológicas (proteínas, polissacarídeos, complexos proteína‑ácido nucleico) e polímeros sintéticos inertes. Lembre‑se também do critério tamanho/complexidade e do conceito de hapteno (ex.: penicilina como hapteno quando conjugada).
Fontes sugeridas: Bier (2005) — citado no enunciado; Abbas et al., Cellular and Molecular Immunology; Janeway’s Immunobiology — para aprofundar conceitos de imunogenicidade e haptênos.
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