O meridiano de Greenwich, conhecido como
Meridiano Primeiro e situado no observatório de
mesmo nome, em localidade no Sul da Escócia,
foi adotado, a partir do final do século XVIII,
como meridiano referência pelos europeus.
“A cartografia não é, unicamente, uma técnica
voltada para propósitos práticos. Ela é um elemento
da cultura das sociedades e os seus produtos
traduzem as formas de interpretar o mundo de uma
época. Mas, desde o início, os mapas serviram para
determinar a posição dos lugares e os rumos dos
viajantes.” (MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o
ensino médio. São Paulo: Atual, 2008, p. 12). Sobre
o desenvolvimento e o uso da cartografia na
história, assinale o que for correto.
Gabarito comentado
Resposta: E — Errado
Explicação direta: a afirmação contém dois erros essenciais.
1) Localização incorreta — o Meridiano de Greenwich passa pelo Observatório Real de Greenwich, situado em Greenwich, Londres (sudeste da Inglaterra), e não no sul da Escócia.
2) Data de adoção equivocada — a adoção internacional do meridiano de Greenwich como referência ocorreu no final do século XIX, especificamente na International Meridian Conference (1884) em Washington, D.C., quando a maioria das nações concordou em adotá‑lo como meridiano zero. Não foi no final do século XVIII (final dos anos 1700).
Contexto teórico resumido: o meridiano de referência (meridiano zero) é fundamental para definir a longitude e padronizar o tempo (depois originou o GMT). Antes da adoção internacional, diferentes países usavam meridianos nacionais (por exemplo, Paris). A influência naval e cartográfica britânica no século XIX levou ao uso crescente de Greenwich nos mapas e nas cartas náuticas, culminando na decisão de 1884.
Fontes úteis: Royal Museums Greenwich (história do Observatório) e Britannica sobre a International Meridian Conference (1884).
Dica de prova: atente para detalhes geográficos (localidades) e intervalos de tempo (século XVIII vs XIX). Essas são armadilhas comuns em itens de certo/errado.
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