Na década de setenta do século XX, a proposta de crescimento zero para solucionar o problema do consumo desenfreado dos recursos naturais não foi implementada porque se julgava, então, que tal medida pudesse aumentar as desigualdades socioeconômicas.

Na década de 1970, houve a primeira conferência sobre meio ambiente com ampla repercussão internacional, na Suécia, embora somente dois chefes de Estado tenham comparecido. A partir daí, vários conceitos e ideias pertinentes à questão do meio ambiente foram surgindo. Nesse contexto, surgiu um grupo, chamado de “zeristas”, que pregava o crescimento zero com o objetivo de preservar a natureza. Entretanto, isso significaria que os países periféricos não poderiam mais se desenvolver, enquanto os países centrais ficariam na confortável posição de já serem desenvolvidos. A proposta era extrema e, obviamente, desagradou a todos os países em desenvolvimento, que alegavam que tinham o direito de crescerem. Além disso, grande parte da situação caótica do meio ambiente se deveu aos excessos cometidos pelos países centrais durante seus processos de desenvolvimento.