Diagnóstico é processo de decisão clínica que se
baseia conscientemente ou não em probabilidade. Os
testes diagnósticos são utilizados para identificar e
confirmar a presença de doença ou situação
relacionada à saúde, para avaliar a gravidade do
quadro clínico e para monitorar a resposta a uma
intervenção. Considere, no teste diagnóstico que a
sensibilidade é a probabilidade de o teste dar positivo
na presença da doença, isto é, avalia-se a capacidade
de o teste detectar a doença quando ela está
presente; e que a especificidade é a probabilidade de
um teste dar negativo na ausência da doença, isto é,
avalia a capacidade de o teste afastar a doença
quando ela está ausente.
Fonte:
http://www.iesc.ufrj.br/cursos/fono/i)%20AT9%20Teste%20Diagn%F
3sticos.pdf. Acesso em 18/06/12. (Adaptado).
Observe abaixo um exemplo hipotético de aplicação
de teste diagnóstico.
Resultado do
teste Infectado Não
infectado Total
Positivo 225 30 105
Negativo 75 670 895
Total 300 700 1000
A interpretação do quadro permite inferir que:
Fonte: http://www.iesc.ufrj.br/cursos/fono/i)%20AT9%20Teste%20Diagn%F 3sticos.pdf. Acesso em 18/06/12. (Adaptado).
Observe abaixo um exemplo hipotético de aplicação de teste diagnóstico.
Resultado do teste Infectado Não infectado Total
Positivo 225 30 105
Negativo 75 670 895
Total 300 700 1000
A interpretação do quadro permite inferir que:
Gabarito comentado
Alternativa correta: D
Resumo do tema: Testes diagnósticos são avaliados pela sensibilidade (probabilidade de teste positivo entre os doentes) e pela especificidade (probabilidade de teste negativo entre os não doentes). Essas medidas derivam diretamente da tabela de 2x2 (verdadeiros positivos/negativos e falsos positivos/negativos).
Dados essenciais da tabela (interpretação prática): TP = 225 (infectados com teste positivo), FN = 75 (infectados com teste negativo), FP = 30 (não infectados com teste positivo), TN = 670 (não infectados com teste negativo).
Cálculos rápidos: Sensibilidade = TP / (TP + FN) = 225 / 300 = 0,75 → 75%. Especificidade = TN / (TN + FP) = 670 / 700 ≈ 0,9571 → 95,71%.
Por que D está correta: A alternativa D afirma que, a cada 900 indivíduos infectados, 675 seriam classificados como positivos. Isso é a aplicação direta da sensibilidade: 0,75 × 900 = 675. Logo, D está correta.
Análise das alternativas incorretas:
A — Incorreta. Diz que a sensibilidade aponta 30 falsos negativos. Na verdade, falsos negativos (infectados classificados como negativos) são 75, não 30.
B — Incorreta. A especificidade relaciona-se a falsos positivos; aqui os falsos positivos são 30 (não infectados com teste positivo). A alternativa confunde FP com FN.
C — Incorreta. Para não infectados, taxa de positivos = FP / (FP+TN) = 30/700 ≈ 0,042857 (≈4,2857%). Em 14.000 não infectados espera-se 0,042857 × 14.000 = 600 positivos, não 1.340.
E — Incorreta. Testes de alta sensibilidade reduzem o número de falsos negativos (mais casos verdadeiros são detectados). A afirmação contrária é equivocada.
Dicas de interpretação e estratégia:
- Identifique TP, TN, FP, FN na tabela antes de calcular taxas.
- Associe sensibilidade a detecção entre os doentes e especificidade a exclusão entre os saudáveis.
- Para projeções em populações maiores, converta a taxa (por exemplo FP rate) e multiplique pelo tamanho populacional.
Fontes e leituras recomendadas: materiais de epidemiologia básica e guias de diagnóstico (ex.: CDC — Principles of Screening and Diagnostic Tests; materiais de ensino de universidades como UFRJ sobre testes diagnósticos).
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