As investigações de Morgan e sua equipe com Drosophila melanogaster, ao evidenciar a localização
dos genes nos cromossomos, deram suporte aos princípios da hereditariedade postulados por Mendel
em seus experimentos.
Em 2013, duas grandes descobertas na genética estão sendo comemoradas – “Sessenta anos
do DNA” e “Cem anos da teoria cromossômica da hereditariedade”. A relação da trissomia do 21 com a
síndrome de Down e a recém-divulgada conquista de inativação desse cromossomo pela introdução
do gene XIST, associados ao “silenciamento” de um dos cromossomos X em fêmeas de mamíferos,
exemplificam repercussões dessas descobertas.
Considerando conhecimentos relacionados à história científica dessas descobertas e suas
repercussões, pode-se afirmar:
Em 2013, duas grandes descobertas na genética estão sendo comemoradas – “Sessenta anos
do DNA” e “Cem anos da teoria cromossômica da hereditariedade”. A relação da trissomia do 21 com a
síndrome de Down e a recém-divulgada conquista de inativação desse cromossomo pela introdução
do gene XIST, associados ao “silenciamento” de um dos cromossomos X em fêmeas de mamíferos,
exemplificam repercussões dessas descobertas.
Considerando conhecimentos relacionados à história científica dessas descobertas e suas
repercussões, pode-se afirmar:
Gabarito comentado
Resposta: Certo (C)
Tema central: compreensão histórica e conceitual da origem da genética moderna: como a teoria cromossômica da hereditariedade e os experimentos com Drosophila confirmaram e ampliaram os princípios mendelianos.
Resumo teórico progressivo:
- Gregor Mendel (séc. XIX) formulou os princípios da segregação e da distribuição independente por meio de cruzamentos em ervilha — leis que descrevem como fatores hereditários (genes) se transmitem.
- No início do século XX, a teoria cromossômica da hereditariedade (Sutton e Boveri) propôs que os genes estavam localizados nos cromossomos, dando uma base física às leis de Mendel.
- Thomas Hunt Morgan e sua escola, usando Drosophila melanogaster, mostraram evidências empíricas: a mutação do olho branco ligada ao sexo, padrões de herança que acompanham cromossomos, ocorrência de crossing‑over e mapeamento de genes ao longo dos cromossomos (Sturtevant, aluno de Morgan).
Por que a alternativa C é correta
Os experimentos de Morgan demonstraram que características hereditárias seguiam a transmissão dos cromossomos — ou seja, os fatores previstos por Mendel (genes) têm uma localização cromossômica. Exemplos-chave: a herança do olho branco em Drosophila mostrou ligação com o cromossomo X (evidência de herança ligada ao sexo); a observação de recombinação entre genes permitiu construir mapas genéticos lineares ao longo dos cromossomos. Essas descobertas deram suporte concreto à interpretação mendeliana, oferecendo um substrato físico (os cromossomos) para as unidades hereditárias.
Fontes e leituras recomendadas: Morgan TH (1910) e Sturtevant AG (1913) sobre mapeamento gênico; para revisão moderna: Griffiths et al., Principles of Genetics; Campbell Biology — capítulos sobre genética clássica e cromossômica.
Dica de prova: ao ler enunciados que relacionam Mendel e genética cromossômica, busque evidências experimentais citadas (ex.: sexo‑ligado, recombinação, mapas) — são sinais de que a questão valoriza a ligação entre teoria e confirmação experimental.
Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!






