Os modos de transmissão referidos no texto excluem a hipótese de anormalidade cariotípica no
recém-nascido em relação à doença.
A transmissão materno-infantil do HIV pode ocorrer no útero, durante a gestação, no parto
normal ou no pós-parto. Assim, as recomendações para as mães infectadas são o tratamento com
antirretrovirais durante a gestação, parto cesariano e a utilização de fórmulas especiais para a
alimentação do bebê. (RIBEIRO, 2013, p. 47).
Considerando aspectos reprodutivos e de desenvolvimento na espécie humana, pode-se afirmar:
Gabarito comentado
Resposta: Certo (C)
Tema central: transmissão materno-infantil de doenças infecciosas (aqui, HIV) versus anormalidades cariotípicas. É importante distinguir processos infecciosos (transmissão vertical: intrauterina, intraparto, pós-parto) de alterações cromossômicas (aneuploidias, translocações) que são de natureza genética.
Resumo teórico objetivo: Infecções verticais ocorrem quando um agente infeccioso passa da mãe para o feto ou recém‑nascido durante a gestação, parto ou amamentação. Já as anormalidades cariotípicas são alterações no número ou estrutura dos cromossomos do indivíduo, originadas no momento da fecundação ou nas primeiras divisões embrionárias, e não são causadas por infecções maternas pós‑concepção. Fontes: OMS/UNAIDS; diretrizes do Ministério da Saúde (protocolos de atenção à gestante com HIV).
Justificativa da alternativa correta: A afirmativa é correta porque os modos de transmissão descritos referem‑se à passagem do vírus de mãe para filho por via infecciosa. Isso não implica alteração no cariótipo do recém‑nascido. O HIV pode infectar células fetais ou neonatais, mas não altera o número ou a estrutura cromossômica; portanto, a hipótese de anormalidade cariotípica relacionada diretamente à doença infecciosa maternal é excluída.
Dica para provas: quando o enunciado mistura termos de áreas diferentes (infectologia versus genética), cheque a natureza do processo: infecção vs alteração genética. Isso evita confundir efeitos teratogênicos ou infecções congênitas com mudanças cariotípicas, que têm origens e mecanismos distintos.
Fonte sugerida para revisão: diretrizes da OMS sobre prevenção da transmissão vertical do HIV e manuais de genética médica (conceitos básicos de cariótipo e origem das anomalias cromossômicas).
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