O uso de biocombustíveis pode ter efeito positivo na redução das emissões de gases do efeito estufa no setor de transportes. Um benefício está na melhoria da eficiência dos veículos, para que apresentem um menor consumo de combustíveis e possam transportar um maior volume de bens e passageiros.

OLIVEIRA, G. S. Mudanças climáticas. Brasília: MEC; SEB; MCT; AEB, 2009 (adaptado).

A redução na emissão de gases prejudiciais ao planeta passa pela mudança na utilização dos meios de transporte. Assim, é possível substituir o transporte rodoviário, considerado o mais poluidor, pelo transporte

Resposta: Alternativa D

Tema central: eficiência energética e redução de emissões no setor de transportes. A questão exige relacionar qual modo modal substitui com maior eficácia o transporte rodoviário para reduzir emissões — ou seja, pensar em energia por unidade transportada (passageiro·km / ton·km), custo-benefício e aplicabilidade urbana.

Resumo teórico: o transporte ferroviário apresenta, em geral, menor consumo de energia e menores emissões por ton·km do que o rodoviário e o aéreo, especialmente em deslocamentos de carga e grandes fluxos de passageiros. Modais aquaviários (marítimo/fluvial) também costumam ser eficientes em longas distâncias e cargas volumosas, mas têm limitações geográficas e de velocidade. Fontes: IPCC (relatórios sobre transporte e emissões), Lei nº 12.187/2009 (PNMC) e estudos da IEA/EPE sobre eficiência modal.

Justificativa da alternativa D (ferroviário): o texto pede um modal que substitua o rodoviário para reduzir emissões. O ferroviário oferece excelente relação custo × benefício, alta capacidade por viagem, menor consumo energético por ton·km e viabilidade para grandes centros (metrô, trens urbanos, VLT). Essas características o tornam a melhor opção geral para reduzir emissões no transporte terrestre.

Análise das alternativas incorretas:

A (aéreo): o transporte aéreo é o mais intensivo em energia por passageiro·km e gera altas emissões; rapidez não reduz distância física nem compensa o gasto energético — portanto não reduz emissões em comparação ao rodoviário.

B (marítimo): eficiente em termos energéticos para cargas em longas rotas, mas restrito a áreas costeiras e portos; pouco aplicável como substituto geral do transporte rodoviário interior e em deslocamentos urbanos.

C (fluvial): pode ser eficiente em trechos apropriados, porém depende de navegabilidade, profundidade e malha hidroviária adequada; não é solução universal especialmente em áreas sem rios transitáveis ou em rios urbanos com baixas condições.

Dicas de prova: foque em indicadores do enunciado — “redução de emissões”, “capacidade” e “uso em grandes centros”. Relacione modal x eficiência energética e desconfie de alternativas que exageram aplicabilidade (por ex., aéreo como substituto geral).

Referências sugeridas: IPCC (relatórios sobre transporte), IEA (transport sector reports), Lei nº 12.187/2009 (PNMC).

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