Saneamento e doenças tropicais
Trabalhar com os determinantes socioambientais da
saúde, especialmente com o saneamento e o trabalho em políticas sociais de combate à pobreza, é
fundamental para erradicar um conjunto de patologias denominadas doenças tropicais, alertou a presidente da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), Nísia
Trindade Lima, em participação na conferência da
Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre doenças tropicais negligenciadas (DTNs), em Genebra.
Fonte: Secretaria de Estado da Educação - Estado
do Paraná, 21/04/2017.
Disponível: http://www.biologia.seed.pr.gov.br
Acerca das informações relacionados ao tema, assinale a alternativa correta.
Saneamento e doenças tropicais
Trabalhar com os determinantes socioambientais da saúde, especialmente com o saneamento e o trabalho em políticas sociais de combate à pobreza, é fundamental para erradicar um conjunto de patologias denominadas doenças tropicais, alertou a presidente da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), Nísia Trindade Lima, em participação na conferência da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre doenças tropicais negligenciadas (DTNs), em Genebra.
Fonte: Secretaria de Estado da Educação - Estado do Paraná, 21/04/2017.
Disponível: http://www.biologia.seed.pr.gov.br
Acerca das informações relacionados ao tema, assinale a alternativa correta.
Gabarito comentado
Resposta correta: Alternativa A
Tema central: a relação entre saneamento, determinantes socioambientais e as chamadas doenças tropicais negligenciadas (DTNs). A questão exige entender o conceito de DTNs, seus agentes (bactérias, protozoários, helmintos, vírus, artrópodes vetores) e a ligação com pobreza e falta de saneamento.
Resumo teórico (essencial): DTNs são um conjunto de doenças infecciosas e parasitárias que ocorrem em populações de baixa renda, em áreas tropicais e subtropicais, vinculadas a condições precárias de moradia, água e saneamento. O controle depende tanto de medidas clínicas (diagnóstico, tratamento) quanto de ações socioambientais (saneamento básico, controle vetorial, educação em saúde).
Por que a alternativa A está correta: ela define adequadamente DTNs como doenças causadas por agentes infecciosos ou parasitas e endêmicas em populações de baixa renda — conceito alinhado com organizações de saúde. Cita exemplos clássicos (doença de Chagas, leishmaniose visceral, filariose linfática); apesar de a malária ser frequentemente tratada em políticas próprias, na prática é uma doença tropical que também afeta populações pobres e aparece em discussões sobre determinantes socioambientais.
Análise das alternativas incorretas:
B — Errada. Hanseníase (lepra) é causada por Mycobacterium leprae, que é uma bactéria (do grupo das micobactérias), não um protozoário. Erro de classificação taxonômica é pegadinha comum.
C — Errada. A febre amarela é viral e pode durar ~até 12 dias, mas a FA urbana e a FA silvestre não se diferenciam apenas pela localização: diferem pelo ciclo de transmissão e vetores (urbana: Aedes aegypti; silvestre: mosquitos Haemagogus/Sabethes). Portanto, afirmar que a única diferença é geográfica é impreciso.
D — Errada. Tuberculose é causada por Mycobacterium tuberculosis, uma bactéria (bacilo de Koch), não um vírus. A descrição clínica (tosse, dor torácica, hemoptise) é plausível, mas a classificação como doença viral torna a alternativa incorreta.
Estratégia de prova: cheque sempre a classificação do agente (bactéria/protozoário/vírus/helminto) e atenção a quantificadores absolutos ("somente", "sempre"). Em temas de saúde pública, associe doenças a determinantes sociais (saneamento, pobreza) para eliminar distrações.
Fontes: WHO – Neglected tropical diseases (who.int/ntd); WHO – Yellow fever (who.int/yellow-fever); WHO – Tuberculosis (who.int/tuberculosis); CDC – Hansen’s disease (cdc.gov/leprosy).
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