O termo genética foi aplicado pela primeira
vez pelo biólogo inglês William Bateson (1861 –
1926) para definir o ramo das ciências biológicas que estuda e procura explicar os fenômenos relacionados à hereditariedade.
Assim, a alternativa correta é:
O termo genética foi aplicado pela primeira vez pelo biólogo inglês William Bateson (1861 – 1926) para definir o ramo das ciências biológicas que estuda e procura explicar os fenômenos relacionados à hereditariedade.
Assim, a alternativa correta é:
Gabarito comentado
Alternativa correta: C
Tema central: conceitos de genética clássica — especificamente definições de pleiotropia, penetrância, epistasia e herança quantitativa. Esses termos aparecem com frequência em provas e exigem atenção aos sentidos técnicos precisos.
Resumo teórico:
- Pleiotropia: um único gene provoca múltiplos efeitos fenotípicos distintos no mesmo indivíduo (ex.: mutações em FBN1 causam sinais em esqueleto, olhos e sistema cardiovascular — síndrome de Marfan).
- Penetrância: proporção de indivíduos com um genótipo que expressam o fenótipo esperado (se 80% de penetrância, nem todos os portadores mostram a característica).
- Epistasia: interação gênica onde um locus mascara a expressão de outro; o gene que mascara é epistático e o mascarado é hipostático.
- Herança quantitativa: fenótipos contínuos resultantes de muitos genes e ambiente; quando muitos fatores atuam de forma aditiva, a distribuição tende a aproximar-se da curva normal (Gauss).
Justificativa da alternativa C: A alternativa C define corretamente pleiotropia — um único par de alelos (ou gene) pode produzir diversos efeitos fenotípicos simultâneos no mesmo indivíduo. Isso corresponde à definição aceita em genética.
Por que as outras estão erradas:
- A: erro de raciocínio sobre penetrância. Se a penetrância é 80% e um heterozigoto tem 50% de chance de transmitir o alelo dominante a cada filho, a probabilidade do filho manifestar o fenótipo seria 0,5 × 0,8 = 0,4 (40%), não 80%. Além disso, achondroplasia tem penetrância praticamente completa na realidade.
- B: troca os termos. O gene que mascara é o epistático; o mascarado é o hipostático — a alternativa inverte os conceitos.
- D: afirma que indivíduos diferem de forma descontínua (incorreto: em herança quantitativa a variação é contínua). A parte sobre curva de Gauss pode ser verdadeira em condições de muitos genes aditivos, mas o erro principal é "descontínua".
Estratégia de prova: busque palavras-chave (penetrância × probabilidades, máscara epistática vs. hipostasia, contínuo vs. descontínuo). Ao ver definições parecidas, verifique relações lógicas (ex.: multiplicação de probabilidades).
Fontes: Griffiths et al. — Introdução à Genética; Hartl & Jones — Genetics (manuals clássicos de genética).
Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!






