Tubarão fêmea tem crias após passar
quatro anos sem macho
Em 2014, mesmo sem fecundação, Leonie, um tubarão-zebra fêmea, colocou ovos com em-briões em
seu interior. O que intrigou os cientistas foi o fato de
que ela estava separada de seu parceiro desde
2012. Os pesquisadores tentaram incubá-los, mas
os embriões não se desenvolveram. Leonie é a primeira da espécie a apresentar esse tipo de reprodução.
Fonte: Veja, 17/01/2017.
Disponível em: http://veja.abril.com.br
Assim, analise as afirmações a seguir.
I Na reprodução sexuada ocorre variabilidade
genética e consiste, habitualmente, na união
de dois gametas sexualmente opostos. Os
gametas masculinos e femininos podem ou
não apresentar diferenças quanto à forma e ao
tamanho, sendo que na oogamia eles são
idênticos em forma e tamanho.
II A estrobilação é uma forma de reprodução
assexuada observada em alguns pólipos do
grupo dos cnidários, os quais formam numerosos fragmentos chamados éfiras.
III A conjugação é uma forma de reprodução
observada, por exemplo, em algas unicelulares e protozoários, acarretando um certo grau
de variabilidade entre os indivíduos envolvidos.
IV Na partenogênese ocorre a formação de um
embrião a partir de um único gameta. Nas
abelhas (Apis melifica) ocorre a partenogênese denominada arrenótoca, pois o óvulo não
fecundado origina, partenogeneticamente,
apenas machos.
Todas as afirmações estão corretas em:
Tubarão fêmea tem crias após passar quatro anos sem macho
Em 2014, mesmo sem fecundação, Leonie, um tubarão-zebra fêmea, colocou ovos com em-briões em seu interior. O que intrigou os cientistas foi o fato de que ela estava separada de seu parceiro desde 2012. Os pesquisadores tentaram incubá-los, mas os embriões não se desenvolveram. Leonie é a primeira da espécie a apresentar esse tipo de reprodução.
Fonte: Veja, 17/01/2017.
Disponível em: http://veja.abril.com.br
Assim, analise as afirmações a seguir.
I Na reprodução sexuada ocorre variabilidade genética e consiste, habitualmente, na união de dois gametas sexualmente opostos. Os gametas masculinos e femininos podem ou não apresentar diferenças quanto à forma e ao tamanho, sendo que na oogamia eles são idênticos em forma e tamanho.
II A estrobilação é uma forma de reprodução assexuada observada em alguns pólipos do grupo dos cnidários, os quais formam numerosos fragmentos chamados éfiras.
III A conjugação é uma forma de reprodução observada, por exemplo, em algas unicelulares e protozoários, acarretando um certo grau de variabilidade entre os indivíduos envolvidos.
IV Na partenogênese ocorre a formação de um embrião a partir de um único gameta. Nas abelhas (Apis melifica) ocorre a partenogênese denominada arrenótoca, pois o óvulo não fecundado origina, partenogeneticamente, apenas machos.
Todas as afirmações estão corretas em:
Gabarito comentado
Alternativa correta: D — II, III e IV
Tema central: reprodução e diversidade de mecanismos reprodutivos em seres vivos — é necessário distinguir modos sexuados (isogamia, anisogamia, oogamia, conjugação) e assexuados (estrobilação, partenogênese), reconhecendo termos técnicos e suas implicações sobre variabilidade genética.
Resumo teórico: Oogamia — tipo de reprodução sexuada com gametas heteromorfos: óvulo (grande, geralmente imóvel) + espermatozoide (pequeno, móvel). (Fonte: Campbell/Reece, Biologia.) Estrobilação — reprodução assexuada em pólipos de cnidários (ex.: scyphozoários) que segmentam-se formando éfiras (juvenis medusas). Correta. Conjugação — processo de troca de material genético entre unicelulares (algas, protozoários), promovendo variabilidade genética; é considerado uma forma de reprodução sexual ou sexuada pela recombinação. Partenogênese — desenvolvimento de embrião a partir de óvulo não fecundado; em Apis mellifera ocorre arrenótoca: óvulos não fecundados dão origem a machos haploides.
Justificativa da resposta (por que D): II, III e IV descrevem corretamente processos biológicos conhecidos: estrobilação gera éfiras (II); conjugação promove variabilidade em protistas/algas (III); partenogênese arrenotócica em abelhas gera machos a partir de óvulos não fecundados (IV). Assim, todas as três são verdadeiras.
Análise das alternativas incorretas:
A (II e III): deixa de fora a afirmativa IV, que é verdadeira — portanto insuficiente.
B (II e IV): omite III, também correta, logo incompleta.
C (I, II e III): contém I, que está errado: afirma que em oogamia os gametas são idênticos, quando na verdade são diferentes em forma e tamanho (óvulo vs espermatozoide) — confunde com isogamia.
Dicas para provas: identifique termos-chave (ooga‑, iso-, aniso-, estrobilação, conjugação, partenogênese). Quando um enunciado contraria a definição clássica (ex.: afirmar igualdade de gametas em oogamia), trate-o como provável erro.
Fontes consultadas: Campbell/Reece — Biologia; Raven & Johnson — Biology; Encyclopaedia Britannica (entradas: “Parthenogenesis”, “Conjugation”, “Strobilation”).
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