O professor de Geografia de Maria, que mora numa cidade do interior de Mato Grosso, solicitou que todos os alunos elaborassem uma representação do bairro onde moram.

A partir dessas informações, assinale a escala cartográfica que Maria deveria utilizar, considerando o tamanho da área a ser representada.

Alternativa correta: D – 1:10.000

Tema central: escolha de escala cartográfica adequada ao tamanho da área a representar. Aqui a área é o bairro, ou seja, uma porção urbana que exige detalhes como ruas, lotes e edificações.

Resumo teórico (claro e prático): escala cartográfica é a relação entre distância no mapa e distância real. Quanto menor o denominador (ex.: 1:10.000), maior o nível de detalhe (chamado de grande escala). Quanto maior o denominador (ex.: 1:250.000), menor o detalhe (pequena escala).

Exemplo prático: em 1:10.000, 1 cm no mapa = 100 m no terreno; em 1:100.000, 1 cm = 1.000 m (1 km). Para representar um bairro (alguns km²) com ruas e lotes, precisa-se de grande escala, portanto 1:10.000 é adequado.

Justificativa da alternativa correta: 1:10.000 permite identificação de malha viária, quadras e até detalhes de uso do solo urbano, comum em cartografia urbana e plantas municipais. Manuais e práticas do IBGE e da cartografia urbana recomendam escalas de 1:2.500 a 1:10.000 para mapeamento detalhado de áreas urbanas.

Análise das alternativas incorretas:

A – 1:100.000: denominações maiores; 1 cm = 1 km — escala adequada para municípios ou estradas, não para detalhes de bairro.

B – 1:750.000: escala muito pequena; cobre grandes regiões/estados; perde totalmente a precisão necessária.

C – 1:1.500.000: ainda menor — usada para mapas políticos/regiões, sem detalhes urbanos.

E – 1:250.000: usada para visão regional (mapas rodoviários, estudos regionais); insuficiente para ruas e lotes.

Dica de prova / estratégia: pergunte-se: “Que nível de detalhe preciso?” Converta rapidamente a escala (1 cm = ? m) e avalie se isso permite mostrar ruas e lotes. Cuidado com a armadilha de interpretar “maior número” como maior escala — o inverso é verdadeiro.

Fonte de referência prática: noções básicas de cartografia e manuais técnicos do IBGE sobre escala e mapeamento urbano (consultas em materiais didáticos de cartografia urbana e manuais do IBGE).

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