Em um teste de paternidade, são analisados, nos genes, determinados alelos para a comparação entre prole e progenitores.
Em caso positivo, os alelos homólogos
Gabarito comentado
Alternativa correta: C
Tema central: Herança mendeliana aplicada a testes de paternidade. É preciso entender que, em genes autossômicos, a criança recebe uma cópia (alelo) de cada gene da mãe e outra do pai — logo, cada alelo da prole deve corresponder a um alelo presente em um dos progenitores.
Resumo teórico progressivo:
- Alelos: variantes de um mesmo gene localizadas no mesmo lócus em cromossomos homólogos.
- Cromossomos homólogos: pares onde cada membro provém de um progenitor; em loci autossômicos a prole herda um alelo de cada progenitor.
- Em testes forenses de paternidade (frequentemente usando marcadores STR), compara‑se o genótipo da criança com os dos supostos pais: para cada lócus autossômico a criança deve ter um alelo correspondente ao da mãe e o outro ao do pai.
Fontes: Butler JM, Forensic DNA Typing; Campbell/Reece, Biologia.
Por que a alternativa C é correta:
A opção C afirma que os alelos analisados na prole “devem ser encontrados separadamente um em cada progenitor”. Isso reflete a regra básica da herança: para um locus autossômico, a prole possui dois alelos — um herdado da mãe e outro do pai. Portanto, em paternidade positiva, o alelo paterno da criança deve corresponder ao do progenitor suposto.
Análise das alternativas incorretas:
- A (incorreta): afirma que são “cromossomos idênticos entre a prole e os dois progenitores”. É impreciso: a prole não recebe cromossomos idênticos a ambos os progenitores; recebe um cromossomo de cada par — não há cromossomos idênticos vindos simultaneamente dos dois.
- B (incorreta): diz que os alelos da prole “devem ser idênticos aos mesmos alelos homólogos nos dois progenitores”. Errado porque um alelo da criança corresponde a um progenitor e o outro ao outro progenitor — não é necessário (nem esperado) que ambos os progenitores tenham alelos idênticos no mesmo lócus.
- D e E (incorretas): mencionam “centrossomos” (provavelmente quis dizer centrômero/centrossomo), que não são sinônimos de alelos. Além disso, centrossomos/centríolos não são marcadores genéticos usados nessa lógica de herança; as opções confundem estruturas celulares com alelos.
Estratégia de resolução: foque no significado de “alelo” e em como ocorre a transmissão genética (um alelo por progenitor por lócus). Desconfie de termos que confundem estruturas celulares com elementos genéticos e de frases que exigem que ambos os progenitores tenham o mesmo alelo.
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