Taxa de fecundidade total – Brasil – 2000 a 2015
A taxa de fecundidade no Brasil vem caindo progressivamente conforme pode ser comprovado pela
tabela do IBGE.
Taxa de fecundidade total 2000 2,39
2001 2,322002 2,26 2003 2,202004 2,142005 2,09 2006 2,042007 1,992008 1,952009 1,91 2010 1,872011 1,832012 1,80 2013 1,772014 1,742015 1,72
Fonte: IBGE, Projeção da População do Brasil - 2013.
NÃO pode ser considerada causa dessa queda:
2001 2,32
Gabarito comentado
Resposta correta: D
Tema central: taxa de fecundidade (TFT) e suas causas. A TFT representa o número médio de filhos que uma mulher teria ao término do seu período reprodutivo. Sua queda indica transição demográfica e depende de fatores sociais, econômicos e tecnológicos (IBGE; OMS).
Resumo teórico: A redução da fecundidade é explicada principalmente por maior acesso a métodos contraceptivos, aumento da escolaridade feminina, entrada das mulheres no mercado de trabalho, urbanização, custos de criação e melhores informações sobre planejamento familiar. O nível de reposição é cerca de 2,1 filhos por mulher; valores abaixo indicam envelhecimento populacional (IBGE, Projeção da População).
Por que D é a correta (NÃO causa): a alternativa D afirma que a legalização do aborto como prática contraceptiva foi causa da queda. Primeiro, aborto legalizado não é, do ponto de vista técnico, um método contraceptivo — contracepção previne gravidez; aborto a interrompe. Segundo, no Brasil (períodos referidos) não houve ampla legalização do aborto como política contraceptiva. Assim, não pode ser considerada causa primária da queda observada entre 2000–2015.
Análise das alternativas incorretas:
A — Disseminação de métodos anticoncepcionais: causa direta e comprovada da redução da fecundidade (PNDS, OMS).
B — Aumento dos custos para criar filhos: fator socioeconômico que leva famílias a optar por menos filhos.
C — Maior acesso à educação e informação para mulheres: reduz fecundidade por postergação da maternidade e maior planejamento familiar.
Dica de interpretação: ao ler “NÃO pode ser considerada causa”, busque a alternativa que seja imprecisa conceitualmente (ex.: confundir aborto com contracepção) ou não condiz com a realidade política/temporal do país.
Fontes: IBGE (Projeção da População), OMS/UNFPA sobre planejamento familiar; PNDS/PNAD estudos sobre contracepção e fecundidade.
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