O Brasil ocupa o 163° lugar em um ranking de 224 países, publicado em 2011,
que compara a média da velocidade da internet. Com uma conexão de 105 Kbps
(quilobytespor segundo), o país está atrás de Níger, Haiti, Etiópia, Paquistão e Papua Nova
Guiné. A velocidade da conexão nacional está bem abaixo da média mundial, que é de 580
Kbps. Além de mal posicionado no ranking global, o Brasil tem a cidade com a segunda
conexão mais lenta entre todas avaliadas no mundo: Itapema, em Santa Catarina, tem uma
velocidade de 61 Kbps e só perde para Algiers, na Argélia (56 Kbps). Depois de Itapema,
aparece Santa Cruz, na Bolívia, com 62 Kbps. O Brasil está bem distante dos países que
possuem as conexões mais rápidas do mundo.
(http://migre.me/bWMFv. Acesso: 15/11/2012. Adaptado.)
O Brasil é considerado um país com baixa velocidade de internet, apresentando em seu
território uma localidade com uma das conexões mais lentas do mundo. Essa situação
evidencia que
O Brasil ocupa o 163° lugar em um ranking de 224 países, publicado em 2011, que compara a média da velocidade da internet. Com uma conexão de 105 Kbps (quilobytespor segundo), o país está atrás de Níger, Haiti, Etiópia, Paquistão e Papua Nova Guiné. A velocidade da conexão nacional está bem abaixo da média mundial, que é de 580 Kbps. Além de mal posicionado no ranking global, o Brasil tem a cidade com a segunda conexão mais lenta entre todas avaliadas no mundo: Itapema, em Santa Catarina, tem uma velocidade de 61 Kbps e só perde para Algiers, na Argélia (56 Kbps). Depois de Itapema, aparece Santa Cruz, na Bolívia, com 62 Kbps. O Brasil está bem distante dos países que possuem as conexões mais rápidas do mundo.
(http://migre.me/bWMFv. Acesso: 15/11/2012. Adaptado.)
O Brasil é considerado um país com baixa velocidade de internet, apresentando em seu território uma localidade com uma das conexões mais lentas do mundo. Essa situação evidencia que
Gabarito comentado
Alternativa correta: D
Tema central: a questão trata da relação entre velocidade de internet e a capacidade de um país participar eficientemente dos fluxos técnicos, científicos e informacionais no contexto da globalização. É importante entender que, além de serviços, a velocidade de conexão reflete infraestrutura, difusão tecnológica e competitividade informacional.
Resumo teórico (essencial): na geografia econômica da globalização, os fluxos de informação e conhecimento são tão relevantes quanto fluxos de capital e mercadorias. Conexões lentas prejudicam acesso a bases de dados, colaboração científica, educação em rede e competitividade empresarial — fatores que configuram a fluidez informacional. Fontes úteis: relatórios da ITU (International Telecommunication Union) e dados da ANATEL sobre banda larga no Brasil.
Justificativa da alternativa D: o enunciado mostra que o Brasil tem velocidade média muito abaixo da mundial e municípios com conexões extremamente lentas. Isso evidencia problemas na fluidez informacional e técnica — ou seja, dificuldade de realizar trocas rápidas de dados, apoiar pesquisas colaborativas e acessar serviços digitais, o que torna D a conclusão direta e plausível.
Análise das alternativas incorretas:
A: "as informações no Brasil ainda são disseminadas por meios mais tradicionais." Incorreta — a baixa velocidade não prova que mídias tradicionais predominam; prova apenas limitação técnica. Há grande uso de internet no país, mesmo que com largura de banda reduzida.
B: "as propostas de investimentos tecnológicos devem se restringir ao estado de Santa Catarina." Incorreta e ilógica: o dado cita uma cidade em SC com conexão lenta, mas não justifica restringir investimentos a um único estado; ao contrário, indica necessidade de políticas nacionais.
C: "o avanço econômico brasileiro é considerado pequeno quando comparado ao do Níger e Haiti." Incorreta — a comparação de velocidade de internet não permite inferir diretamente o avanço econômico relativo; além disso, Brasil tem PIB bem maior que Níger e Haiti, então essa afirmação é falsa.
Dica de interpretação para concursos: ao ver enunciados com dados técnicos, procure a conclusão que está diretamente apoiada pelos fatos apresentados. Evite extrapolações amplas (sobre economia geral ou políticas específicas) quando o texto só indica deficiência tecnológica/infraestrutural.
Fontes recomendadas para estudo: relatórios da ITU (Measuring the Information Society), publicações da ANATEL sobre banda larga e textos sobre a sociedade da informação (UNESCO). Consultá‑los ajuda a relacionar velocidade de internet com competitividade científica e inclusão digital.
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