No Brasil, as unidades de geração eólica concentram-se nos Estados da região
Gabarito comentado
Resposta correta: Alternativa A — Nordeste
Tema central: distribuição espacial da geração eólica no Brasil. É importante entender fatores naturais (vento, topografia, proximidade do mar) e dados de capacidade instalada para identificar onde as unidades se concentram.
Resumo teórico: a geração eólica depende de ventos constantes e fortes. No Brasil, o litoral do Nordeste e as áreas de planalto próximas apresentam regimes de vento favoráveis (alta velocidade média, boa regularidade), o que torna a região atraente para parques eólicos. Fontes técnicas: Atlas Eólico do Brasil (EPE/ANEEL) e os relatórios da Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
Justificativa da alternativa correta: historicamente e atualmente a maior parcela da capacidade instalada de energia eólica encontra-se no Nordeste — estados como Rio Grande do Norte, Ceará, Bahia e Piauí concentram muitos parques. Motivos: forte potencial eólico costeiro, terrenos adequados (planícies e chapadas), linhas de transmissão expandidas e políticas de incentivo. Relatórios da EPE e dados da ANEEL confirmam essa concentração.
Análise das alternativas incorretas:
B — Norte: incorreta. A região Norte tem baixo aproveitamento eólico devido à cobertura florestal e regime de ventos menos favorável; há pouca capacidade instalada.
C — Centro-Oeste: incorreta. Apesar de haver projetos pontuais, a região não concentra as unidades como o Nordeste; o potencial é menor comparativamente e a ocupação é menor.
D — Sudeste: incorreta. O Sudeste tem demanda elevada e algumas usinas experimentais, mas não concentra a geração eólica nacional.
E — Sul: incorreta. O Sul possui bom potencial eólico e crescimento recente, porém ainda fica atrás do Nordeste em número e capacidade de parques instalados.
Dica para prova: associe “concentram‑se” a dados geográficos e mapas de vento — quem tem ventos constantes e infraestrutura será a resposta. Quando houver dúvida, lembre do papel histórico do Nordeste na expansão eólica brasileira.
Fontes sugeridas: Atlas Eólico do Brasil (EPE), relatórios da EPE e da ANEEL.
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