Entre 1856 e 1863, Gregor Mendel conduziu experimentos de hibridização genética na ervilha Pisum sativum
(e em abelhas), analisando mais de 28 mil plantas. Em 8 de fevereiro de 1865, teve oportunidade de apresentar
seus resultados na Sociedade dos Naturalistas de Brunn, e o texto foi publicado no ano seguinte nos anais da
Sociedade. Quem imaginaria que os segredos mais fundamentais da biologia estariam contidos em um artigo
em alemão com o título insípido e hermético de “Experimentos sobre a hibridização de plantas”. (PENA, 2007,
p. 99-0).
A partir das conclusões precisas obtidas por Mendel e das repercussões na consolidação dos fundamentos da genética no
seio da Biologia, é correto afirmar:
Entre 1856 e 1863, Gregor Mendel conduziu experimentos de hibridização genética na ervilha Pisum sativum (e em abelhas), analisando mais de 28 mil plantas. Em 8 de fevereiro de 1865, teve oportunidade de apresentar seus resultados na Sociedade dos Naturalistas de Brunn, e o texto foi publicado no ano seguinte nos anais da Sociedade. Quem imaginaria que os segredos mais fundamentais da biologia estariam contidos em um artigo em alemão com o título insípido e hermético de “Experimentos sobre a hibridização de plantas”. (PENA, 2007, p. 99-0).
A partir das conclusões precisas obtidas por Mendel e das repercussões na consolidação dos fundamentos da genética no seio da Biologia, é correto afirmar:
Gabarito comentado
Alternativa correta: A
Tema central: Experimentos de Mendel com Pisum sativum e os fundamentos da genética — conceito de gene como unidade hereditária e a relação com a meiose (teoria cromossômica da hereditariedade).
Resumo teórico rápido e progressivo:
- Mendel, a partir de cruzamentos monohíbridos, inferiu que características são transmitidas por “fatores” (hoje: genes) que se segregam na formação dos gametas — 1ª lei (segregação).
- Suas proporções (3:1 em F2) e padrões reprodutíveis sugeriram unidades discretas, não mistura.
- No início do século XX, a teoria cromossômica (Sutton, Boveri) correlacionou os fatores de Mendel com cromossomos e a meiose explicou mecanisticamente a segregação.
Por que A está correta?
A afirma que os experimentos monohíbridos de Mendel permitiram identificar conceitos que anteciparam o gene como unidade hereditária e a meiose como processo segregador. Isso resume corretamente: Mendel descreveu padrões estatísticos da herança (unidades discretas) e posteriormente a meiose foi reconhecida como o processo celular que explicava essa segregação — portanto, alternativa condizente com história e teoria da genética.
Análise das alternativas incorretas:
B — Errada. Mistura conceitos: a “1ª lei” trata da segregação de alelos (pureza dos gametas), não da independência entre genes não alélicos. A independência de genes corresponde à 2ª lei (assortimento independente), válida apenas para genes em diferentes cromossomos ou segregação livre.
C — Errada. A afirmação inverte fatores: ervilhas têm ciclo curto e geram muitos descendentes por planta — características que favoreceram o reconhecimento de padrões. Dizer “geraçōes longas e número pequeno de descendentes” é incorreto.
D — Errada. Em cruzamentos de variedades puras, F1 mostrava apenas o fenótipo dominante (dominância clássica), não expressão de ambos os fenótipos. A codominância (ambos expressos) não é o padrão observado por Mendel.
E — Errada. Embora Mendel tenha trabalhado também com abelhas em alguns estudos, suas principais conclusões sobre herança vieram das ervilhas. Não há evidência de que o uso de abelhas tenha “influenciado negativamente” a compreensão das conclusões; a alternativa é imprecisa e enviesada.
Estratégia para resolver questões assim:
- Identifique palavras-chave (monoibridismo, codominância, segregação, independência).
- Relacione cada termo à lei correta (1ª = segregação de alelos; 2ª = assortimento independente).
- Verifique se a alternativa descreve observação empírica de Mendel (F1 dominante, proporção F2 3:1) ou interpretações posteriores (meiose, cromossomos).
Fontes e referências básicas: Mendel (1866); princípios de genética clássica e Teoria Cromossômica (Sutton, Boveri); manuais de genética (ex.: Griffiths et al., conceitos de genética moderna).
Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!






