Considerando o tema abordado no texto acima e aspectos diversos a ele relacionados, julgue o item a seguir.
Nas áreas urbanas, mosquitos da espécie Aedes aegypti são o
principal vetor de doenças como a febre amarela e a
recém-chegada ao Brasil febre chikungunya.
Considerando o tema abordado no texto acima e aspectos diversos a ele relacionados, julgue o item a seguir.
Nas áreas urbanas, mosquitos da espécie Aedes aegypti são o
principal vetor de doenças como a febre amarela e a
recém-chegada ao Brasil febre chikungunya.
Da doença à saúde: os caminhos dos patógenos e das epidemias
Um mapa-múndi repleto de setas intercontinentais em
todas as direções. A princípio, poderíamos pensar em fluxos
comerciais, rotas aéreas, correntes marítimas, migrações. Ninguém
diria, entretanto, tratar-se de um intercâmbio invisível aos olhos: o
de microrganismos. Vírus e bactérias geneticamente muito
semelhantes aos que hoje circulam já estavam presentes no
ancestral. Herpes e papilomavírus humano (HPV), por exemplo,
assim como o bacilo da tuberculose, seguiram infectando os
ancestrais como o Homo erectus, o Homo ergaster e o Homo
habilis, até chegarem à linhagem do homem moderno. Durante os
séculos XVIII e XIX, o continente europeu sofreu ainda com
epidemias, como as de febre amarela e febre tifoide. Com a
Revolução Industrial e a urbanização, veio a proliferação de
doenças como tuberculose, diarreia e daquelas que se beneficiavam
da velocidade de locomoção, propiciada pelas embarcações a
vapor, para chegarem ativas do outro lado do mundo, como a
cólera. A dengue saiu da Índia, em 1960, para a África e chegou à
América em 1990. Doenças também podem retornar por falhas ou
ausência de serviços de saúde pública relativos a cobertura vacinal
(como no caso da coqueluche, que hoje voltou a ser considerada
emergente), fornecimento de água de qualidade, saneamento e
recolhimento/tratamento de lixo.
Michele Gonçalves. In: Internet: <www.comciencia.br> (com adaptações).
Da doença à saúde: os caminhos dos patógenos e das epidemias
Um mapa-múndi repleto de setas intercontinentais em todas as direções. A princípio, poderíamos pensar em fluxos comerciais, rotas aéreas, correntes marítimas, migrações. Ninguém diria, entretanto, tratar-se de um intercâmbio invisível aos olhos: o de microrganismos. Vírus e bactérias geneticamente muito semelhantes aos que hoje circulam já estavam presentes no ancestral. Herpes e papilomavírus humano (HPV), por exemplo, assim como o bacilo da tuberculose, seguiram infectando os ancestrais como o Homo erectus, o Homo ergaster e o Homo habilis, até chegarem à linhagem do homem moderno. Durante os séculos XVIII e XIX, o continente europeu sofreu ainda com epidemias, como as de febre amarela e febre tifoide. Com a Revolução Industrial e a urbanização, veio a proliferação de doenças como tuberculose, diarreia e daquelas que se beneficiavam da velocidade de locomoção, propiciada pelas embarcações a vapor, para chegarem ativas do outro lado do mundo, como a cólera. A dengue saiu da Índia, em 1960, para a África e chegou à América em 1990. Doenças também podem retornar por falhas ou ausência de serviços de saúde pública relativos a cobertura vacinal (como no caso da coqueluche, que hoje voltou a ser considerada emergente), fornecimento de água de qualidade, saneamento e recolhimento/tratamento de lixo.
Michele Gonçalves. In: Internet: <www.comciencia.br>
Gabarito comentado
Resposta: C — CERTO
Por que é correto?
O enunciado afirma que, em áreas urbanas, Aedes aegypti é o principal vetor de doenças como a febre amarela e a febre chikungunya. Isso está correto porque Aedes aegypti é um mosquito domiciliar, antropofílico e diurno, com preferência por criadouros artificiais (recipientes com água) presentes em áreas urbanas, o que o torna o vetor mais eficiente para vírus transmitidos entre pessoas na cidade.
Base teórica resumida
- Aedes aegypti transmite flavivírus (ex.: dengue, Zika, febre amarela no ciclo urbano) e arbovírus alphavirus (ex.: chikungunya).
- Chikungunya é uma arbovirose recentemente registrada no Brasil e seu principal vetor urbano é A. aegypti (A. albopictus pode também transmitir, porém com menor importância em ambientes estritamente urbanos).
Fontes confiáveis: Organização Mundial da Saúde (WHO) — fichas sobre dengue, chikungunya e febre amarela; Centers for Disease Control and Prevention (CDC); Ministério da Saúde do Brasil (protocolos epidemiológicos e vigilância).
Dica de prova: atente para termos como "em áreas urbanas". Muitas doenças têm ciclos silvestres (ex.: febre amarela sylvática transmitida por Haemagogus), mas a afirmação trata do vetor predominante no ambiente urbano — aí sim Aedes aegypti é a resposta esperada.
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