How On-line Gamers are Solving Science’s Biggest Problems

        On paper, gamers and scientists make a bizarre union. But in reality, their two worlds aren’t leagues apart: both involve solving problems within a given set of rules. Genetic analysis, for instance, is about finding sequences and patterns among seemingly random clusters of data. Frame the analysis as a pattern-spotting game that looks like Candy Crush, and, while aligning patterns and scoring points, players can also be hunting for mutations that cause cancer, Alzheimer’s disease or diabetes.

        “Our brains are geared up to recognise patterns”, says Erinma Ochu, a neuroscientist at the University of Manchester, explaining why scientists are turning to gamers for help, “and we do it better than computers. This is a new way of working for scientists, but as long as they learn how to trust game developers to do what they do best — make great games — then they can have thousands of people from all around the world working on their data”.

Disponível em: www.theguardian.com. Acesso em: 8 fev. 2014 (adaptado).

De acordo com a reportagem publicada no jornal The Guardian, os adeptos de jogos eletrônicos podem ajudar os cientistas por terem

Questão de interpretação de texto, segundo o enunciado:


De acordo com a reportagem publicada no jornal The Guardian, os adeptos de jogos eletrônicos podem ajudar os cientistas por terem:


Segue tradução do texto:


No papel, jogadores e cientistas fazem uma união bizarra. Mas, na realidade, seus dois mundos não estão a léguas de distância: ambos envolvem a resolução de problemas dentro de um determinado conjunto de regras. A análise genética, por exemplo, trata de encontrar sequências e padrões entre agrupamentos de dados aparentemente aleatórios. Enquadre a análise como um jogo de detecção de padrões que se parece com Candy Crush e, ao alinhar padrões e marcar pontos, os jogadores também podem procurar mutações que causam câncer, doença de Alzheimer ou diabetes.




“Nossos cérebros são preparados para reconhecer padrões", diz Erinma Ochu, neurocientista da Universidade de Manchester, explicando por que os cientistas estão pedindo ajuda aos jogadores, “e fazemos isso melhor do que os computadores. Esta é uma nova maneira de trabalhar para os cientistas, mas desde que aprendam a confiar nos desenvolvedores de jogos para fazer o que fazem de melhor – criar ótimos jogos – então eles podem ter milhares de pessoas de todo o mundo trabalhando em seus dados".


a) Incorreta - habilidade em seguir regras.

No primeiro parágrafo, a palavra "rules" (regras) é mencionada para dizer que tanto os cientistas quanto os jogadores necessitam de um determinado conjunto de regras  para resolução de problemas, portanto não se trata de seguir regras e sim de identificar padrões.


b) Incorreta - interesse em estudar ciência.

É incorreto afirmar que os adeptos de jogos eletrônicos podem ajudar os cientistas por terem interesse em estudar ciência, mas sim apenas por ter habilidades em reconhecer padrões e que fazerem isso, podem procurar mutações que causam câncer, doença de Alzheimer ou diabetes.


C) Correta - capacidade de reconhecer padrões

Sim, no primeiro parágrafo do texto  afirma-se que tanto jogadores como cientistas envolvem a resolução de problemas dentro de um determinado conjunto de regras. A análise genética, por exemplo, trata de encontrar sequências e padrões entre agrupamentos de dados aparentemente aleatórios. Ao alinhar padrões e marcar pontos, os jogadores também podem procurar mutações que causam câncer, doença de Alzheimer ou diabetes.


d) Incorreta - talento para programar computadores.

É incorreto afirmar que os adeptos de jogos eletrônicos podem ajudar os cientistas por terem talento para programar computadores, pois é mencionado apenas desenvolvimento de jogos.


e) Incorreta - desejo de contribuir para a humanidade

Esse aspecto não foi mencionado no texto, por isso podemos dizer que está incorreto.


Gabarito: C