Os ventos revolucionários que se espalharam pelo mundo árabe levaram manifestantes para as ruas de vários países, exigindo liberdades e mudanças na sociedade islâmica.
Sobre esse processo, pode-se afirmar:
Sobre esse processo, pode-se afirmar:
Gabarito comentado
Alternativa correta: D
Tema central: trata-se da chamada Primavera Árabe — onda de protestos (iniciada na Tunísia no final de 2010) que exigiu reformas políticas e sociais em vários países do Norte de África e Oriente Médio. Para responder é preciso lembrar cronologia, atores (regimes, opositores, forças externas) e desfechos políticos distintos em cada país.
Resumo teórico e pontos-chave: a Primavera Árabe teve causas econômicas, sociais e políticas (desemprego, corrupção, autoritarismo) e resultados diversos: em alguns países houve queda de líderes (Egito, Líbia, Tunísia), em outros guerra civil (Síria) ou reformas limitadas (Arábia Saudita permaneceu uma monarquia). Conhecer o resultado específico por país é essencial.
Justificativa da alternativa D: No Egito, o presidente Hosni Mubarak foi deposto em fevereiro de 2011 após grandes manifestações. Ele foi levado a julgamento por corrupção, abuso de poder e responsabilidades pelas mortes de manifestantes — fatos amplamente documentados por veículos e organizações internacionais (por exemplo, BBC, Human Rights Watch). Portanto, a alternativa D descreve corretamente o ocorrido.
Análise das alternativas incorretas:
A — Errada: as manifestações não começaram na Líbia (começaram na Tunísia). Além disso, embora Muammar Gaddafi tenha sido deposto e morto em 2011, a Líbia não atravessou um processo consolidado de democratização; o país ficou fragmentado e em conflito.
B — Errada: a Síria mergulhou em guerra civil, mas isso não resultou na substituição do regime por uma república parlamentar democrática; o governo de Bashar al-Assad manteve grande parte do controle com apoio de aliados e o país ficou devastado.
C — Errada: a Arábia Saudita não foi deposta; permanece como monarquia absoluta sem eleições diretas para escolher um dirigente.
E — Errada: na Tunísia o processo inicial levou a avanços democráticos (constituinte e eleições). Embora partidos islâmicos moderados (como o Ennahda) tenham ganhado influência, não houve transferência do poder para “fundamentalistas islâmicos radicais” como descrito.
Dica de prova: em questões sobre eventos múltiplos, compare cronologia e resultado por país; desconfie de generalizações e de termos absolutos (ex.: “foi deposto”, “passou para mãos de radicais”). Memore casos-chave: Tunísia (início), Egito (queda de Mubarak e julgamento), Líbia (queda de Gaddafi + fragilidade), Síria (guerra civil) e Arábia Saudita (monarquia intacta).
Fontes recomendadas: relatórios da Human Rights Watch e Freedom House; coberturas da BBC e ONU sobre a Primavera Árabe (consultar para detalhes cronológicos e desfechos).
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