Em 1953, Watson e Crick propuseram o modelo
de dupla hélice para explicar a interação entre os dois
polímeros (polinucleotídeos), que formam a estrutura
do DNA. Eles admitiram, ainda, que o processo de
duplicação da molécula envolveria a separação dos
polímeros unidos por ligações de hidrogênio entre as
bases nitrogenadas complementares. Apenas cinco
anos mais tarde, Meselson e Stahl elucidaram o mecanismo
molecular de duplicação do DNA que precede
a divisão celular.
O mecanismo molecular de duplicação do DNA, elucidado
por Meselson e Stahl, descreve que cada um
dos polinucleotídeos é usado como molde para a
síntese de um outro complementar e que, ao final do
processo de duplicação, a composição de uma das
moléculas de DNA é de:
Em 1953, Watson e Crick propuseram o modelo de dupla hélice para explicar a interação entre os dois polímeros (polinucleotídeos), que formam a estrutura do DNA. Eles admitiram, ainda, que o processo de duplicação da molécula envolveria a separação dos polímeros unidos por ligações de hidrogênio entre as bases nitrogenadas complementares. Apenas cinco anos mais tarde, Meselson e Stahl elucidaram o mecanismo molecular de duplicação do DNA que precede a divisão celular.
O mecanismo molecular de duplicação do DNA, elucidado por Meselson e Stahl, descreve que cada um dos polinucleotídeos é usado como molde para a síntese de um outro complementar e que, ao final do processo de duplicação, a composição de uma das moléculas de DNA é de:
Gabarito comentado
Gabarito: Alternativa B
Tema central: replicação do DNA — mecanismo semiconservativo descrito por Meselson & Stahl (1958) e previsto por Watson & Crick (1953). É fundamental entender que o DNA é composto por dois polinucleotídeos de desoxirribonucleotídeos e que cada fita parental serve de molde para sintetizar uma fita complementar nova.
Resumo teórico (claro e progressivo):
- A dupla hélice separa-se pelas ligações de hidrogênio entre bases. - Cada fita parental atua como molde para a DNA polimerase construir a fita complementar, incorporando desoxirribonucleotídeos. - Resultado: duas moléculas-filhas, cada uma formada por uma fita parental e uma fita recém-sintetizada (replicação semiconservativa).
Evidência experimental: Meselson & Stahl usaram isótopos de nitrogênio (15N/14N) e centrifugação em gradiente de CsCl. O padrão de densidades observado após gerações celulares descartou os modelos conservativo e dispersivo e confirmou o modelo semiconservativo.
Justificativa da alternativa correta (B): A alternativa B afirma que, ao final da replicação, uma das moléculas de DNA é composta por um polidesoxirribonucleotídeo molde e um recém-sintetizado. Isso descreve exatamente a replicação semiconservativa: cada molécula filha contém uma fita antiga (molde) e uma nova — portanto B é correta.
Análise das alternativas incorretas:
- A: "dois polidesoxirribonucleotídeos usados como molde." Está incorreta porque sugere que ambas as fitas parentais permanecem juntas numa mesma molécula filha (modelo conservativo), o que não ocorre — as fitas parentais se separam e cada uma atua como molde para formar híbridos.
- C: menciona "polirribonucleotídeos" e mistura de segmentos usados como molde e recém-sintetizados — confunde RNA com DNA e descreve o modelo dispersivo (segmentos antigos e novos intercalados), que foi descartado pelo experimento de Meselson & Stahl.
- D: também usa "polirribonucleotídeo" (RNA) — incorreto quanto ao tipo de polímero envolvido na replicação do DNA; além disso, a descrição não corresponde ao mecanismo semiconservativo correto.
Dica de interpretação: ao ler enunciados sobre replicação, identifique palavras-chave: "molde", "recém-sintetizado", "polidesoxirribonucleotídeo" (DNA) e lembre os três modelos testados (conservativo, semiconservativo, dispersivo). A presença de "molde + recém-sintetizado" aponta para semiconservativa.
Fontes: Watson & Crick (1953); Meselson & Stahl (1958), Nature.
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