As relações sociais, produzidas a partir da
expansão do mercado capitalista — e o sistema de
fábrica é seu “estágio superior” —, tornaram possível o
desenvolvimento de uma determinada tecnologia, isto é,
aquela que supõe a priori a expropriação dos saberes
daqueles que participam do processo de trabalho.
Nesse sentido, foi no sistema de fábrica que uma dada
tecnologia pôde se impor, não apenas como instrumento
para incrementar a produtividade do trabalho, mas,
muito principalmente, como instrumento para controlar,
disciplinar e hierarquizar esse processo de trabalho.
DECCA, E. S. O Nascimento das Fábricas. São Paulo: Brasiliense, 1986 (fragmento).
Mais do que trocar ferramentas pela utilização de
máquinas, o capitalismo, por meio do “sistema de
fábrica”, expropriou o trabalhador do seu “saber fazer”,
provocando, assim,
As relações sociais, produzidas a partir da expansão do mercado capitalista — e o sistema de fábrica é seu “estágio superior” —, tornaram possível o desenvolvimento de uma determinada tecnologia, isto é, aquela que supõe a priori a expropriação dos saberes daqueles que participam do processo de trabalho. Nesse sentido, foi no sistema de fábrica que uma dada tecnologia pôde se impor, não apenas como instrumento para incrementar a produtividade do trabalho, mas, muito principalmente, como instrumento para controlar, disciplinar e hierarquizar esse processo de trabalho.
DECCA, E. S. O Nascimento das Fábricas. São Paulo: Brasiliense, 1986 (fragmento).
Mais do que trocar ferramentas pela utilização de máquinas, o capitalismo, por meio do “sistema de fábrica”, expropriou o trabalhador do seu “saber fazer”, provocando, assim,