(...) Durante esses 25 anos nada foi feito para que a
carência alimentar do nosso povo fosse atendida. A
grande novidade do momento é... a volta à agricultura.
Nunca deveríamos ter saído dela. O primado da agricultura,
da mineração e da pecuária, em um país de tão
vastas dimensões e de natureza tão diversificada, não
prejudica em nada, e antes incentiva a organização de
um grande parque industrial. Campo e cidade devem
sempre estar intimamente ligados. O que faz a sua separação
é a antítese de classes, como é a política de
recurso contínuo aos capitais estrangeiros, para promover
o progresso nacional. (...)
(Trecho do prefácio da 10ª edição do livro a Geografia da Fome, de
Josué de Castro, escrito por Alceu Amoroso Lima, em 1980)
A crítica do intelectual brasileiro sobre a manutenção dos
padrões de fome por escassez, no Brasil de 1980, pode
ser observada, nos dias atuais, através da tendência do
seguinte indicador produtivo:
(...) Durante esses 25 anos nada foi feito para que a carência alimentar do nosso povo fosse atendida. A grande novidade do momento é... a volta à agricultura. Nunca deveríamos ter saído dela. O primado da agricultura, da mineração e da pecuária, em um país de tão vastas dimensões e de natureza tão diversificada, não prejudica em nada, e antes incentiva a organização de um grande parque industrial. Campo e cidade devem sempre estar intimamente ligados. O que faz a sua separação é a antítese de classes, como é a política de recurso contínuo aos capitais estrangeiros, para promover o progresso nacional. (...)
(Trecho do prefácio da 10ª edição do livro a Geografia da Fome, de Josué de Castro, escrito por Alceu Amoroso Lima, em 1980)
A crítica do intelectual brasileiro sobre a manutenção dos
padrões de fome por escassez, no Brasil de 1980, pode
ser observada, nos dias atuais, através da tendência do
seguinte indicador produtivo: