Os recursos naturais do Brasil são bastante diversificados. Atualmente, um dos que mais se destaca é o petróleo existente na camada pré-sal.

Sobre essa riqueza natural, pode-se afirmar que a

Alternativa correta: D

Tema central: recursos naturais — pré‑sal e distribuição de receitas (royalties/participações). É importante compreender aspectos técnicos (profundidade, custos), institucionais (regimes jurídicos e empresas) e econômicos (impacto das receitas sobre desenvolvimento).

Resumo teórico: o pré‑sal são acumulações de petróleo em camadas profundas sob sal no litoral brasileiro. A exploração é tecnicamente complexa e cara, envolve regimes legais específicos (participação/partilha e regras de distribuição de receitas) e não garante, por si só, eliminação da pobreza — isso depende de políticas públicas, gestão fiscal e investimentos sociais.

Justificativa da alternativa D: correta porque reconhece um fato lógico e empírico: a distribuição dos royalties/receitas do pré‑sal contribui para orçamento público, mas não garante automaticamente a eliminação da pobreza. A redução da pobreza exige políticas redistributivas, eficácia administrativa, transparência e continuidade nos investimentos em educação, saúde e infraestrutura. Receitas maiores podem ajudar, mas não são suffisientes por si só.

Análise das alternativas incorretas:

A — exagero: ser “primeira potência energética do planeta” é afirmação absoluta e inviável frente a outros grandes produtores (EUA, Rússia, Arábia Saudita) e à dinâmica do mercado global.

B — imprecisa: o pré‑sal envolve águas muito profundas e reservatórios abaixo de camadas de sal, mas profundidades e custos variam; afirmar que os custos são “plenamente compensáveis” é simplista, pois depende de preços internacionais, tecnologia e risco.

C — falácia de garantia: a experiência da Petrobras é relevante, mas não assegura por si só um “grande desenvolvimento econômico sustentável” — há limitações: flutuações de preço, gestão, impacto ambiental e necessidade de políticas complementares.

E — incorreta em fatos: a Petrobras é empresa de capital misto (aberta no mercado), não “exclusivamente de capital estatal”; além disso, distribuição de lucros e benefícios segue regras societárias e legais, não uma obrigação de “beneficiar igualmente todos os estados”.

Estratégia para provas: desconfie de termos absolutos (“sempre”, “plenum”, “garante”); cheque afirmações sobre propriedade de empresas e fatos técnicos (profundidade/custos); prefira alternativas que reconheçam limitações e complexidade.

Fontes sugeridas: Agência Nacional do Petróleo (ANP), Ministério de Minas e Energia, relatórios institucionais da Petrobras e textos introdutórios de geografia econômica.

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