Nova bactéria revoluciona conceito de vida. “A definição de vida ficou mais complexa depois que a Nasa (Agência Espacial dos EUA) e a revista Science anunciaram a descoberta de um micro- organismo capaz de se desenvolver e se reproduzir utilizando arsênio, um elemento químico tóxico para a maioria dos seres vivos. Para além de ter mudado a compreensão sobre a vida na Terra, a descoberta também expande o horizonte para a busca de vida extraterrestre.”
Fonte: http://noticias.universia.pt/ciencia- tecnologia/noticia/2010/12/06/757438/nova- bacteria-revoluciona-conceito-vida.html
A descoberta dessa bactéria foi uma revolução no mundo científico porque
Fonte: http://noticias.universia.pt/ciencia- tecnologia/noticia/2010/12/06/757438/nova- bacteria-revoluciona-conceito-vida.html
A descoberta dessa bactéria foi uma revolução no mundo científico porque
Gabarito comentado
Alternativa correta: B
Tema central: evolução e bioquímica da vida — especialmente a ideia de que organismos compartilham uma base química e um ancestral comum (o chamado LUCA — Last Universal Common Ancestor). Entender esses conceitos ajuda a avaliar por que a notícia sobre uma bactéria "usando arsênio" foi considerada revolucionária.
Resumo teórico: Toda vida conhecida usa carbono como esqueleto de moléculas orgânicas e fósforo (na forma de fosfato) em componentes essenciais como DNA, RNA e ATP. A hipótese do ancestral comum unifica a diversidade biológica porque explica a conservação desses componentes básicos. Em 2010, Wolfe‑Simon et al. (Science) relataram uma bactéria (GFAJ‑1) que supostamente incorporava arsênio no lugar do fósforo — o que, se verdadeiro, sugeriria uma bioquímica alternativa e, portanto, poderia pôr em questão a universalidade dos mesmos blocos químicos herdados de um único ancestral.
Por que a alternativa B está certa (no contexto da questão): a proposta de que um organismo fundamentalmente diferente (em sua química central) existe levou à ideia de que nem toda vida seguiria a mesma herança bioquímica — isto é, a noção de um ancestral comum com bioquímica padronizada seria questionada. É esse impacto conceitual (e não uma prova definitiva) que justifica considerar a descoberta “revolucionária” segundo o enunciado.
Análise das alternativas incorretas:
- A — Errada: a afirmação mistura conceitos. Carbono já é o elemento central; arsênio não passou a ser considerado “elemento orgânico” nem substituiu o carbono nas moléculas orgânicas fundamentais.
- C — Errada: nada na descoberta implica uso de tais bactérias como inseticidas; é uma inferência sem vínculo com o achado científico.
- D — Errada: a descoberta não comprova vida extraterrestre. Mesmo que vida com bioquímica diferente amplie a busca por vida fora da Terra, isso não é prova de que haja vida em outros planetas.
Observação crítica: a afirmação original foi muito debatida e estudos posteriores questionaram se o arsênio realmente substituía o fósforo. Fontes: Wolfe‑Simon et al., Science (2010) e comentários/estudos subsequentes publicados em periódicos como Science e Nature que reavaliaram os dados.
Estratégia de prova: procure no enunciado a palavra “revolução” e relacione com implicações conceituais (teorias gerais) — isso ajuda a selecionar alternativas que tratam de impacto teórico, não de aplicações práticas ou afirmações químicas literais.
Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!






