A Maioria dos estados paralelos do Oriente
médio é de natureza teocrática, levando quase
sempre uma política ao radicalismo. Esses
Estados só podem ser controlados por ditaduras
onde o poder é concentrado na mão de um
homem que por meio da repressão controla esses insurgentes. Iniciada na maioria das vezes por
grupos dissidentes, o conflito no Oriente Médio
ganha maior proporção devido:
Gabarito comentado
Alternativa correta: B
Tema central: o item trata da dinâmica político‑geográfica do Oriente Médio — especialmente como o apoio externo a um ator regional (Israel) influencia conflitos, radicalização e equilíbrio de forças. É necessário reconhecer atores internacionais, fluxos de armamento e ressentimentos históricos.
Resumo teórico rápido: conflitos regionais combinam fatores internos (identidade, religião, regimes autoritários) e externos (apoio militar, alianças). O apoio persistente de grandes potências altera a correlação de forças, estimula percepções de impunidade e alimenta movimentos insurgentes. Fontes úteis: relatórios do SIPRI (transferências de armas), Congressional Research Service sobre ajuda dos EUA a Israel e análises de especialistas em Geopolítica do Oriente Médio (ex.: Rashid Khalidi; Fouad Ajami).
Justificativa da alternativa B: O intenso apoio militar, financeiro e diplomático dos Estados Unidos a Israel é documentado e influencia diretamente a estabilidade regional. Esse apoio sustenta capacidades militares israelenses, provoca ressentimento entre estados e grupos palestinos/árabes e contribui para a radicalização de setores que veem na resistência a Israel uma via possível. Portanto, a presença desse patrocínio externo é um fator gerador de instabilidade, o que torna a alternativa B coerente com a análise geopolítica.
Análise das alternativas incorretas:
A) Falsa — menciona apoio "do governo coreano" em território palestino; não há base factual nem papel relevante da Coreia (Norte ou Sul) nesse sentido.
C) Falsa — afirma que há “perspectivas positivas” por intensificação de focos separatistas em Arábia Saudita e Emirados; essas afirmativas são imprecisas: as tensões regionais existem (ex.: movimentos no Iêmen, no Líbano), mas Sauditas e EAU não são atualmente países com fortes movimentos separatistas amplamente reconhecidos que expliquem a instabilidade regional descrita.
D) Falsa — apresenta um quadro de “calmaria” e intervenção eficaz da ONU que levou fim à guerra na Síria; isso contraria a realidade: a Síria permanece fragmentada e a ONU não conseguiu resolver totalmente o conflito.
E) Falsa — cita a Croácia e reservas de carvão como causa de conflito no Oriente Médio — erro geográfico e temático evidente.
Dica de prova: verifique coerência geográfica e dos atores citados; procure por informações factuais (quem realmente financia/arma quem) e desconfie de alternativas com erros geográficos óbvios ou atores fora de contexto.
Fonte sugerida para estudo: SIPRI — relatórios sobre transferências de armas; Congressional Research Service — “U.S. Foreign Aid to Israel”; análises acadêmicas sobre geopolítica do Oriente Médio (Khalidi, Kepel).
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