as gramíneas, como todas as plantas,
apresentam o ciclo de vida diplobionte, com
alternância de fases haploides e diploides.
Considerando que uma das feições mais
características da cobertura vegetal do Estado do
Paraná são os “Campos Gerais”, é correto afirmar
que
Gabarito comentado
Resposta: Alternativa C — Certo
Tema central: ciclo de vida das plantas — alternância de gerações (diplobionte). Entender esse conceito é essencial para questões sobre reprodução e estrutura reprodutiva de grupos como as gramíneas (Poaceae).
Resumo teórico claro: nas plantas terrestres (Embryophyta) há alternância entre duas fases: o esporófito (diploide, 2n) e o gametófito (haploide, n). O esporófito produz esporos por meiose; esses esporos formam gametófitos que geram gametas por mitose. A fusão dos gametas origina o zigoto (2n), que se desenvolve no novo esporófito — por isso chamamos o ciclo de diplobionte (alternância de fases haploide e diploide).
Aplicação às gramíneas: as gramíneas são angiospermas; nelas o esporófito é a planta vistosa e dominante. Os gametófitos são muito reduzidos: o grão de pólen é o gametófito masculino e o saco embrionário (dentro do óvulo) é o gametófito feminino. A fecundação é dupla, formando embrião (2n) e endosperma (geralmente 3n). Logo, afirmar que “as gramíneas, como todas as plantas, apresentam ciclo diplobionte” é correto.
Fontes recomendadas: Raven, Evert & Eichhorn — Biology of Plants; Taiz & Zeiger — Plant Physiology; Campbell — Biology. Esses textos descrevem a alternância de gerações e a redução dos gametófitos nas angiospermas.
Dica de prova: identifique palavras-chave: “alternância de fases haploides e diploides” e lembre que, mesmo quando um estádio (gametófito) é diminuto, o ciclo continua sendo diplobionte. Uma pegadinha comum é confundir “dominância” (quem é visível) com “presença” (se uma fase existe ou não).
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