Expectativa de vida tem o mesmo significado que vida média de uma população. Corresponde à média aritmética das idades de morte e indica o quanto vive uma população de um determinado espaço geográfico.

Gabarito: E — Errado

Por que a afirmativa está errada?

A expressão expectativa de vida não equivale simplesmente à média aritmética das idades de morte observadas numa população. A expectativa de vida (normalmente medida ao nascer) é um indicador derivado da tábua de mortalidade: representa os anos médios que um indivíduo de uma coorte sintética viveria se estivesse sujeito, durante toda a vida, às atuais taxas etárias de mortalidade. Ou seja, é um conceito probabilístico e padronizado, não uma simples média das idades dos óbitos registrados num dado período.

Fontes e apoio teórico: manuais de demografia e órgãos como o IBGE, Divisão de População da ONU e obras como Preston, Heuveline & Guillot (Demography) explicam o cálculo via tábuas de vida e a distinção entre medidas de período e de coorte.

Exemplo prático e dica de prova: imagine alta mortalidade infantil: muitos óbitos ocorrem em idades baixas, reduzindo a expectativa de vida. Se você calcular a média aritmética das idades de morte num único ano, o valor será influenciado pela estrutura etária e pelo número de óbitos em cada faixa — não reflete o que um recém‑nascido pode esperar viver sob as taxas atuais. Em provas, fique atento a termos como “média aritmética” e “indica o quanto vive uma população”: são sinais de definição imprecisa — busque “tábua de vida”, “taxas etárias” e “coorte sintética”.

Estratégia para interpretar pegadinhas: substitua mentalmente a frase por “é igual à média simples das idades de morte” — se soar simplista, geralmente está errada. Prefira respostas que mencionem tábuas e taxas etárias.

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