As sequoias são árvores que ocorrem na região oeste da América do Norte e que pertencem ao grupo das coníferas, também chamado de gimnospermas. Elas podem atingir mais de 100 metros de altura e para que ocorra fotossíntese em suas folhas, a água captada pelas raízes precisa percorrer toda essa distância e alcançar as suas copas. Em um edifício de altura equivalente, seria necessário o uso de potentes bombas d’água para realizar o transporte de água até os andares mais altos. Já no caso das sequoias e de qualquer outra planta de grande porte com vasos condutores de seiva, o transporte da água até o topo é explicado pela teoria da coesão-tensão de Dixon.

De acordo com essa teoria, o transporte da água no interior das sequoias é decorrente, principalmente,

Resposta correta: Alternativa C

Tema central: transporte de água em plantas de grande porte (sequoias) e a teoria da coesão-tensão, que explica como a água sobe pelo xilema até as copas.

Resumo teórico progressivo: A teoria da coesão-tensão (Dixon & Joly, finais do séc. XIX; revisada por manuais como Taiz & Zeiger) diz que a perda contínua de água pelas folhas (transpiração) cria uma tensão negativa na coluna de água do xilema. A água é coesa por ligações de hidrogénio e adere às paredes do vaso, formando uma coluna contínua que é “puxada” para cima quando as folhas perdem água pelos estômatos. Essa força (transpiration pull) é suficientemente grande para elevar água em árvores muito altas, sem necessidade de bombas celulares.

Justificativa da alternativa C: A alternativa C afirma que o transporte ocorre principalmente em função da perda de água nas folhas por transpiração. Essa perda gera a tensão que puxa a coluna de água pelo xilema — é exatamente o mecanismo central da coesão-tensão. Fontes: Dixon & Joly (histórico) e Taiz & Zeiger, Plant Physiology (texto acadêmico de referência).

Análise das alternativas incorretas:

A — “bombeamento por vasos pulsáteis das raízes”: incorreto. Plantas não dispõem de “bombas” pulsáteis nos vasos xilemáticos; o movimento é passivo (tensão) e não por bombeamento rítmico.

B — “aumento da temperatura das folhas e do tronco”: temperatura pode alterar taxa de transpiração, mas não é o agente principal que gera o fluxo contínuo; a causa imediata é a perda de água por transpiração.

D — “entrada contínua de água pelas raízes”: necessária para repor a água perdida, mas não é a força motriz primária. A raiz absorve água por diferença de potencial, enquanto a puxada é gerada nas folhas.

E — “movimentação das folhas pelo vento”: vento pode aumentar transpiração, mas a movimentação em si não é o mecanismo responsável pelo transporte; é uma influência secundária.

Dica de interpretação: Ao ver “teoria da coesão-tensão” ou referência a sequoias (muito altas), busque palavras-chave como transpiração, tensão e xilema. Evite confundir causa (transpiração gera tensão) com consequências ou fatores auxiliares (entrada de água pelas raízes, temperatura, vento).

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