Sobre o crescimento da população brasileira, é correto afirmar que:
Gabarito comentado
Alternativa correta: E
Tema central: crescimento populacional do Brasil — envolve entendimento da evolução histórica da população, da transição demográfica (queda da mortalidade seguida da queda da fecundidade) e dos dados do IBGE (Censos).
Resumo teórico: a Teoria da Transição Demográfica explica que primeiro cai a mortalidade (melhorias sanitárias e médicas) e depois a fecundidade (urbanização, educação, inserção feminina no mercado de trabalho). Resultado: forte aumento populacional no início do processo, seguido de desaceleração do crescimento. Fontes: IBGE (Censos Demográficos) e literatura sobre transição demográfica.
Justificativa da alternativa E: os Censos do IBGE mostram crescimento contínuo da população brasileira desde 1872 até 2000. No século XX (aproximadamente 1901–2000) a população aumentou cerca de dez vezes (passando de algo em torno de 17 milhões no início do século para ~170 milhões em 2000), o que corrobora a afirmação. Assim, a alternativa E está de acordo com dados oficiais e com o padrão de crescimento observado.
Análise das alternativas incorretas:
A — Incorreta. Variações nas taxas de natalidade e mortalidade foram justamente responsáveis pelo crescimento: queda da mortalidade aumentou a população inicialmente; depois a queda da natalidade mudou o ritmo.
B — Incorreta. Houve redução gradual da fecundidade ao longo do século XX e especialmente nas últimas décadas do século XX, reflexo de urbanização, acesso à educação e métodos contraceptivos.
C — Incorreta. A inserção da mulher no mercado de trabalho tende a reduzir o número médio de filhos por mulher (não aumentá‑lo), por fatores de oportunidade, custo de filhos e escolhas reprodutivas.
D — Incorreta. Embora a maioria das UFs tenha crescido entre 1980 e 2000, afirmações absolutas e exemplificações exageradas (como “triplicar como aconteceu com o Acre”) são duvidosas; os ritmos de crescimento variaram muito por região e migração interna.
Dica de prova: desconfie de alternativas absolutas (sempre/todas/nunca) e procure relacionar enunciados com dados oficiais (IBGE) e com conceitos-chave (transição demográfica). Leia palavras-chave que definem o sentido histórico (constante, gradual, aumento/queda) para evitar pegadinhas.
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