Consider an experiment by sociologist Devah Pager, who sent pairs of experimenters — one black and one white — to apply for 340 job ads in New York City. She gave them resumes altered to have identical qualifications. She gave them scripts so that the applicants said the same things when handing in their applications. She even dressed them alike. She found that black applicants got half the call backs that white applicants got with the same qualifications.

(Keith Payne. www.scientificamerican.com, 18.07.2019. Adaptado.)

The experiment results suggest the existence of

Resposta correta: D — race bias in the job market.

Tema central: leitura interpretativa de um experimento social (audit study). A questão exige identificar a inferência lógica que decorre dos dados: candidatos com as mesmas qualificações receberam retornos diferentes com base na raça.

Resumo teórico: Audit studies (estudos de auditoria) controlam variáveis — currículo, fala, roupa — para isolar um fator (aqui: raça). Quando tudo é igual e o resultado difere sistematicamente, a conclusão plausível é que o fator isolado explica a diferença. Veja: Devah Pager (American Journal of Sociology, 2003) e comentários em Keith Payne, Scientific American (2019).

Por que a alternativa D é correta: o experimento descreve que os participantes tinham qualificações idênticas, scripts e aparência parecida, mas os candidatos negros receberam metade dos callbacks dos brancos. Essa diferença consistente, com controles rigorosos, aponta para viés racial no mercado de trabalho — exatamente o conceito de "race bias".

Análise das alternativas incorretas:

• A — discriminação contra pessoas não qualificadas: incorreta, porque os currículos eram idênticos; não se trata de falta de qualificação.
• B — disparidade de qualificações entre candidatos: errada; o próprio enunciado diz que as qualificações eram as mesmas — portanto a disparidade não existe.
• C — igualdade de oportunidade: contradição direta com os resultados (menor taxa de retorno para candidatos negros), logo é falsa.
• E — desigualdade econômica por mérito: imprecisa e fora de contexto; o experimento não atribui diferenças a mérito, mas a tratamento desigual com mesmas qualificações.

Estratégias de leitura para questões assim: procure frases que indiquem controle ("identical qualifications", "dressed alike"); elimine alternativas que contradigam fatos explícitos; prefira interpretações que explicam a diferença observada de forma direta e simples (princípio da parcimônia).

Fontes sugeridas para aprofundar: Devah Pager, "The Mark of a Criminal Record" (AJS, 2003) e a reportagem de Keith Payne em Scientific American (2019) sobre estudos de discriminação por auditoria.

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