“Passada a euforia causada pela descoberta da gravidez, a futura mamãe logo se vê intrigada por outra questão: afinal, é menino ou menina? A boa notícia é que o suspense não precisa se prolongar até a 16ª semana, quando o exame de ultrassonografia finalmente deixa claro o sexo do bebê. Com testes chamados de sexagem fetal, realizados por meio de uma amostra de sangue ou urina, é possível descobrir o gênero do feto algumas semanas antes, aplacando, assim, a ansiedade da família.”
A história da sexagem começou no ano de 1997, quando foi constatado a existência de DNA fetal no plasma materno. Esta descoberta, juntamente com o avanço e refinamento das técnicas de biologia molecular, tornou possível a pesquisa para identificação do sexo do bebê antes mesmo da realização da ultrassonografia.
Fonte: https://bebe.abril.com.br/gravidez/sexagem-fetal-e-menino-ou-menina/ (2017) e LO, YM. et al. Presence of fetal DNA in maternal plasma and serum. Lancet. 1997 Ago 16;350(9076):485-7.)
Sobre a diferenciação dos sexos no desenvolvimento embrionário, qual fator é crucial para iniciar o desenvolvimento das gônadas indiferenciadas?
“Passada a euforia causada pela descoberta da gravidez, a futura mamãe logo se vê intrigada por outra questão: afinal, é menino ou menina? A boa notícia é que o suspense não precisa se prolongar até a 16ª semana, quando o exame de ultrassonografia finalmente deixa claro o sexo do bebê. Com testes chamados de sexagem fetal, realizados por meio de uma amostra de sangue ou urina, é possível descobrir o gênero do feto algumas semanas antes, aplacando, assim, a ansiedade da família.”
Fonte: https://bebe.abril.com.br/gravidez/sexagem-fetal-e-menino-ou-menina/ (2017) e LO, YM. et al. Presence of fetal DNA in maternal plasma and serum. Lancet. 1997 Ago 16;350(9076):485-7.)
Sobre a diferenciação dos sexos no desenvolvimento embrionário, qual fator é crucial para iniciar o desenvolvimento das gônadas indiferenciadas?
Gabarito comentado
Resposta: Alternativa B — Presença do Cromossomo Y
Tema e relevância: a questão trata da diferenciação sexual embrionária — saber o que inicia a formação de testículos ou ovários é fundamental para entender genética, embriologia e aplicações clínicas (ex.: diagnóstico pré-natal).
Resumo teórico (claro e progressivo): embriões humanos inicialmente têm gônadas indiferenciadas. A presença do cromossomo Y carrega o gene SRY (Sex-determining Region Y). SRY ativa fatores como SOX9, levando à diferenciação em testículo (células de Sertoli e Leydig) por volta da 6ª–7ª semana. Células de Sertoli produzem AMH (inibidor Mülleriano), fazendo regredir ductos Müllerianos; Leydig produzem testosterona, mantendo os ductos de Wolff e permitindo formação dos genitais masculinos (DHT). Na ausência de SRY (sem cromossomo Y), segue-se o programa ovariano. (Fontes: Langman’s Medical Embryology; Gilbert, Developmental Biology).
Por que B está correta: porque o cromossomo Y, via o gene SRY, é o fator crítico que inicia a diferenciação das gônadas indiferenciadas em testículos. Sem esse sinal genético, o desenvolvimento segue a via feminina por padrão.
Análise das alternativas incorretas:
A — Suplementação materna: fatores maternos nutricionais podem afetar saúde fetal, mas não "iniciam" a diferenciação gonadal em termos genéticos.
C — Hormônio FSH: FSH atua mais tarde no desenvolvimento reprodutor (maturação dos folículos e função gonadal pósnatal/adolescente), não na determinação inicial do destino gonadal embrionário.
D — Composição iônica intracelular: não é o gatilho molecular específico para escolher testículo versus ovário; trata-se de um mecanismo muito geral, não determinante do sexo embrionário.
E — Estrutura corporal: resultado do desenvolvimento, não a causa que inicia a diferenciação gonadal.
Dica de prova: busque palavras como "iniciar" e "gônadas indiferenciadas" — elas apontam para determinantes genéticos/embriológicos iniciais (SRY/Y). Descarte opções que descrevem eventos tardios ou fatores gerais.
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